PF cumpre 10 mandados contra gerentes da Petrobras
A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta sexta-feira, dez mandados judiciais contra um grupo de gerentes da Petrobras acusados de beneficiar indevidamente a empreiteira Odebrecht em contratos com a estatal. Determinados pelo juiz federal Sergio Moro, os mandados incluem a prisão preventiva do ex-gerente da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva, condenado nas primeiras horas do dia, uma prisão temporária, quatro mandados de busca e apreensão e três intimações de medidas cautelares.
As decisões judiciais estão sendo cumpridas no Rio de Janeiro, com exceção de uma das buscas, executada no Recife. Segundo nota enviada pela Polícia Federal, “há indícios concretos de que um grupo de gerentes da Petrobras uniram-se para beneficiar o grupo Odebrecht em contratações com a petroleira, mediante o pagamento de valores de forma dissimulada em contas de empresas offshores estabelecidas no exterior”.
O pagamento da propina pela empreiteira aos executivos teria acontecido através do sistema do setor de Operações Estruturadas, o “departamento da propina” na Odebrecht. Os investigados vão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Moreira da Silva e o outro preso ainda não identificado serão encaminhados à carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Na avaliação de Moro, foi necessário prender o ex-gerente, apesar de ele ainda poder recorrer às instâncias superiores, “por que não se pode também ignorar a presença de um risco concreto de fuga em relação a pessoa condenada por corrupção e lavagem e que mantém ativos milionários secretos no exterior”. Além disso, a quebra de sigilo telemático teria revelado que o executivo apagou seletivamente e-mails incriminatórios.
Com atuação na área internacional da Petrobras, Luis Carlos Moreira da Silva é investigado ainda em outro processo, acusado de ter prestado falsa consultoria na aquisição, pela estatal, da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
PF vê 'indícios concretos' de que executivos agiram para beneficiar empreiteira Odebrecht; outro alvo é recém-condenado por corrupção e lavagem de dinheiro
As decisões judiciais estão sendo cumpridas no Rio de Janeiro, com exceção de uma das buscas, executada no Recife. Segundo nota enviada pela Polícia Federal, “há indícios concretos de que um grupo de gerentes da Petrobras uniram-se para beneficiar o grupo Odebrecht em contratações com a petroleira, mediante o pagamento de valores de forma dissimulada em contas de empresas offshores estabelecidas no exterior”.
O pagamento da propina pela empreiteira aos executivos teria acontecido através do sistema do setor de Operações Estruturadas, o “departamento da propina” na Odebrecht. Os investigados vão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Moreira da Silva e o outro preso ainda não identificado serão encaminhados à carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Na avaliação de Moro, foi necessário prender o ex-gerente, apesar de ele ainda poder recorrer às instâncias superiores, “por que não se pode também ignorar a presença de um risco concreto de fuga em relação a pessoa condenada por corrupção e lavagem e que mantém ativos milionários secretos no exterior”. Além disso, a quebra de sigilo telemático teria revelado que o executivo apagou seletivamente e-mails incriminatórios.
Com atuação na área internacional da Petrobras, Luis Carlos Moreira da Silva é investigado ainda em outro processo, acusado de ter prestado falsa consultoria na aquisição, pela estatal, da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
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