Executivo da Odebrecht revela ter dado US$ 35 mi para Maduro
CARACAS, 13 OUT (ANSA) – A ex-procuradora-geral da Venezuela
Luisa Ortega Díaz divulgou na última quinta-feira (12), em sua conta no
Twitter, um vídeo do presidente da Odebrecht no país, Euzenando Azevedo,
admitindo ter recebido um pedido de US$ 50 milhões para financiar a
campanha eleitoral de Nicolás Maduro à Presidência.
A contribuição foi fechada em US$ 35 milhões, e o pagamento foi realizado por meio de um intermediário chamado Américo Mata, um executivo que presidira o Instituto de Desenvolvimento Rural da Venezuela.
O vídeo da delação é de dezembro de 2016, quando o executivo brasileiro prestou depoimento na sede do Ministério Público Federal em Sergipe. Azevedo relembrou que, antes de morrer, Hugo Chávez indicara o então vice-presidente Nicolás Maduro para substituí-lo. “Eu fui procurado por um dos representantes de Maduro, chamado Américo Mata. Eu já o conhecia porque circulava no governo e, quando o presidente Chávez estava doente, Maduro ia visitar nossas obras, sempre acompanhado de Mata”, relatou.
Ainda segundo o executivo brasileiro, Mata lhe pediu uma contribuição de US$ 50 milhões para financiar a campanha de Maduro. “Mata me procurou e fechou um encontro comigo. Ele sabia de nosso negócio e do tamanho de nossas operações, então me pediu uma contribuição para ajudar a campanha de Maduro. Ele pediu um valor grande para a época, e eu aceitei dar US$ 35 milhões”, revelou.
Em troca, Azevedo disse ter pedido que o governo continuasse dando prioridade a obras da Odebrecht no país. “Nós negociamos e eu aceitei pagar”, concluiu. O vídeo foi divulgado pouco tempo depois de o atual procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, publicar um comunicado com um pedido de alerta vermelho na Interpol contra Azevedo e Luisa Ortega Díaz. (ANSA)
A contribuição foi fechada em US$ 35 milhões, e o pagamento foi realizado por meio de um intermediário chamado Américo Mata, um executivo que presidira o Instituto de Desenvolvimento Rural da Venezuela.
O vídeo da delação é de dezembro de 2016, quando o executivo brasileiro prestou depoimento na sede do Ministério Público Federal em Sergipe. Azevedo relembrou que, antes de morrer, Hugo Chávez indicara o então vice-presidente Nicolás Maduro para substituí-lo. “Eu fui procurado por um dos representantes de Maduro, chamado Américo Mata. Eu já o conhecia porque circulava no governo e, quando o presidente Chávez estava doente, Maduro ia visitar nossas obras, sempre acompanhado de Mata”, relatou.
Ainda segundo o executivo brasileiro, Mata lhe pediu uma contribuição de US$ 50 milhões para financiar a campanha de Maduro. “Mata me procurou e fechou um encontro comigo. Ele sabia de nosso negócio e do tamanho de nossas operações, então me pediu uma contribuição para ajudar a campanha de Maduro. Ele pediu um valor grande para a época, e eu aceitei dar US$ 35 milhões”, revelou.
Em troca, Azevedo disse ter pedido que o governo continuasse dando prioridade a obras da Odebrecht no país. “Nós negociamos e eu aceitei pagar”, concluiu. O vídeo foi divulgado pouco tempo depois de o atual procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, publicar um comunicado com um pedido de alerta vermelho na Interpol contra Azevedo e Luisa Ortega Díaz. (ANSA)
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