Em um documento de sete páginas, Gonçalves afirma que existem “fundados indícios” de que Wesley e seu irmão Joesley Batista “utilizaram informações privilegiadas, decorrentes dos acordos de colaboração que negociavam perante a Procuradoria-Geral da República, aptos a interferir significativamente no funcionamento do mercado de capitais”.
Segundo narrou o juiz federal ao ministro Fachin, com base na denúncia apresentada pela Procuradoria, três dias após assinar o acordo de confidencialidade com a PGR, em 31 de março, o grupo vendeu ações da JBS, uma das empresas do conglomerado. E desencadeou, na sequência, outras transações que reduziram os prejuízos causados pelo impacto da delação premiada. Houve também ganhos na negociação de contratos em dólar.
Gonçalves encerra seu relato na defesa do entendimento de que a Justiça Federal de São Paulo não usurpou a competência do Supremo para atuar no caso de insider trading, como alegaram os advogados de Wesley no pedido de liberdade.
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