Temer não tem futuro político, nem um caixa recheado, as duas coisas que atraem e mantêm aliados. Por isso, pela lógica, o eixo do poder se desloca para o gabinete do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Enquanto Temer terá menos a oferecer para mobilizar bancadas, Maia terá o controle da agenda legislativa. Nos últimos dias, Maia assumiu publicamente a condução da reforma da Previdência, que era um dos principais ativos do governo antes da delação de Joesley Batista. Há poucos meses, quando as denúncias contra Temer surgiram, alguns setores defenderam a permanência do presidente como uma saída pragmática: ignorava-se as acusações em troca de um bem maior, a aprovação da essencial reforma da Previdência. Temer escapou, mas dificilmente conseguirá fazer sua parte. O governo fala em aprovar apenas a fixação da idade mínima para aposentadorias. É pouco. Rodrigo Maia fala em aprovar a reforma de forma fatiada.
Temer não tem futuro político, nem um caixa recheado, as duas coisas que atraem e mantêm aliados. Por isso, pela lógica, o eixo do poder se desloca para o gabinete do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Enquanto Temer terá menos a oferecer para mobilizar bancadas, Maia terá o controle da agenda legislativa. Nos últimos dias, Maia assumiu publicamente a condução da reforma da Previdência, que era um dos principais ativos do governo antes da delação de Joesley Batista. Há poucos meses, quando as denúncias contra Temer surgiram, alguns setores defenderam a permanência do presidente como uma saída pragmática: ignorava-se as acusações em troca de um bem maior, a aprovação da essencial reforma da Previdência. Temer escapou, mas dificilmente conseguirá fazer sua parte. O governo fala em aprovar apenas a fixação da idade mínima para aposentadorias. É pouco. Rodrigo Maia fala em aprovar a reforma de forma fatiada.
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