Ministro do STJ nega liberdade para ex-gerente da Área Internacional da Petrobras
Pedro Augusto Bastos afirmou à Justiça que parte do dinheiro mantido pelo esquema na Suíça se perdeu quando foi transferido ao Congo
“Enquanto não assegurada a recuperação de todo o produto do crime, a prisão preventiva é medida que se impõe para prevenir novos atos de lavagem e evitar a dissipação dos ativos criminosos, garantindo assim a ordem pública e a aplicação da lei penal”, afirmou Fischer, relator de recursos contra decisões de primeira e segunda instâncias na Lava Jato.
Na decisão, o ministro do STJ mencionou alegações de Bastos de que parte dos valores se perdeu quando foi transferida da Suíça para investimentos na República do Congo, na África. O ex-gerente não apresentou comprovação ou detalhamento a respeito.
Bastos foi demitido da Petrobras por suspeita de irregularidades na compra de um "poço seco", que fez a companhia perder US$ 66 milhões em Benin, também no continente africano. O negócio resultou no pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo as investigações.
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