Pular para o conteúdo principal
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, durante sessão no plenário (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, durante sessão no plenário (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, defendeu nesta quinta-feira (26) a necessidade de mudanças na Previdência, mas ressalvou que o momento "não é muito oportuno" para se contrariar a sociedade.
Segundo afirmou ao G1 o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, depois de a Câmara ter barrado a denúncia, a prioridade do governo é retomar as articulações em torno da reforma da Previdência. De acordo com o ministro, o objetivo é aprovar a reforma ainda neste ano.
As mudanças na Previdência foram enviadas ao Congresso pelo governo em dezembro do ano passado. As propostas já foram aprovadas por uma comissão da Câmara, mas ainda precisam passar pela análise do plenário da Casa. Em seguida, caberá ao Senado discutir a reforma da Previdência.
“Todos sabem que essa questão da Previdência é uma questão muito polêmica. Precisamos fazer algum tipo de ajuste na Previdência, para não ficar pagando [por] buraco e rombo em relação à Previdência no Brasil. Mas todo mundo sabe também que o momento político não é muito oportuno para se alterar posicionamentos que vão de encontro à sociedade brasileira que pensa contrariamente”, afirmou Eunício, aos jornalistas.
O senador disse também que, com a proximidade das eleições, o Senado deve empregar "todos os esforços" para que o Brasil volte a crescer.
“Nós temos que pensar no Brasil, não temos que pensar no presidente Temer, no presidente A ou B. A eleição vai ser discutida no ano que vem e, no que depender do Senado e do Congresso, nós vamos fazer todos os esforços para que o Brasil volte a crescer”, defendeu.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular