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Venezuela é o país mais corrupto da América Latina, segundo ONG

O país ocupa a 166ª posição entre 176 países no ranking da organização Transparência Internacional

A Venezuela é o país mais corrupto da América Latina e está entre os dez mais corruptos do mundo, segundo a ONG Transparência Internacional.
O país ocupa a 166ª posição em um ranking de 176 países, e está apenas mais bem posicionado que Guiné-Bissau, Afeganistão, Líbia, Sudão, Iêmen, Síria, Coreia do Norte, Sudão do Sul e, a nação na pior posição, a Somália.
O país governado por Nicolás Maduro teve avaliação pior do que a do Haiti (159ª) e da Guatemala (136ª). O Brasil aparece na 79ª posição entre as nações mais corruptas do mundo.
No continente latino, o país mais bem avaliado é o Uruguai, que aparece na 21ª colocação, seguido por Chile (24ª), Costa Rica (41ª) e Cuba (60ª). De acordo com o ranking, há um empate entre Nova Zelândia e Dinamarca no topo da tabela dos menos corruptos.

Diálogo

Nesta quinta-feira, a oposição venezuelana rompeu o diálogo com o governo de Nicolás Maduro, iniciado no dia 30 de outubro com a mediação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Vaticano, que visava a acabar com a crise política no país. A aliança de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) apresentará uma proposta para estabelecer um novo processo de diálogo com o governo, que incluirá um novo formato e novos mediadores.
As fontes explicaram que a MUD encerrou o diálogo, até então acompanhado pelos ex-presidentes Martín Torrijos (Panamá), Leonel Fernández (República Dominicana) e José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha), por falta de compromisso por parte dos governistas.
“O experimento de diálogo que foi levado adiante na Venezuela entre 30 de outubro e 6 de dezembro do ano passado é um capítulo fechado e não haverá uma segunda parte”, informou em nota o MUD.
A aliança opositora não conseguiu consenso sobre o plano de trabalho proposto pelos mediadores há uma semana para relançar as conversas depois que a MUD acusou o governo de ter descumprido os acordos firmados nas duas únicas plenárias realizadas.
(Com agências ANSA e EFE)

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