Por que Funaro resiste a fazer delação premiada
Como é alvo de duas investigações diferentes, ele receia se livrar de uma e continuar preso pela outra

Lúcio Bolonha Funaro, corretor de câmbio que intermediou operações para dirigentes da Bancoop, durante CPI das ONGs no Senado Federal, em 2010 (Lula Marques/Folhapress)
Ele iniciou as tratativas com a Procuradoria da República do Distrito Federal para entregar as maracutaias de fundos de pensão investigados pela Operação Sépsis.
As conversas são iniciais e desanimadoras.
Como aprontou de um tudo nessa vida, Funaro teme resolver sua situação com o Ministério Público Federal na capital e continuar preso pelas bandalhas descobertas pelos procuradores de Rodrigo Janot na Lava Jato.
Ou seja, a delação só fará sentido para o chapa de Cunha se forem firmados um acordo com o MPF do DF e outro assinado pela PGR.
Funaro espera que o MPF da capital acerte os ponteiros com Janot para, aí, sim, as negociações caminharem efetivamente.
Por enquanto, Funaro flerta, mas não conta nem uma vírgula do muito que sabe.
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