Pular para o conteúdo principal

Trump vai imitar Obama e fazer juramento com Bíblia de Lincoln

Assim como seu predecessor, Trump também usará dois livros sagrados no juramento: o de Lincoln e um que ganhou da mãe

Ao meio-dia da próxima sexta-feira, Donald Trump lerá o juramento escrito na Constituição americana e se tornará o 45º presidente do país. De acordo com o chefe do comitê inaugural, Thomas Barrack Jr., o republicano colocará sua mão esquerda sobre duas Bíblias: uma pessoal e outra usada por Abraham Lincoln, em 1861.
Antes do magnata, apenas um presidente dos Estados Unidos usou a Bíblia que pertenceu a Lincoln para o juramento: o predecessor de Trump, Barack Obama, em suas duas posses. Na segunda vez, o democrata escolheu levar ainda uma versão do livro sagrado que era de Martin Luther King. Já seu sucessor usará, junto à Bíblia de Lincoln, uma que recebeu de presente de sua mãe, em 1955.
Segundo o chefe do comitê, o presidente eleito está “honrado de colocar sua mão em Bíblias que têm significados especiais para a sua família e para o país”. A decisão de usar dois livros simultaneamente foi a mesma tomada por Obama em 2013. Apesar de não ser a opção mais comum, Harry Truman, Dwight Eisenhower e Richard Nixon fizeram o mesmo.
Para poder usar a Bíblia de Lincoln, Trump precisou da autorização do Livraria do Congresso, onde o material histórico costuma ficar. De acordo com o jornal The New York Times, uma caixa protetora já está pronta desde a posse de Obama para o caso de chuva e haverá uma pessoa de plantão para consertar qualquer dano no livro.

Tradição

Não há nada na Constituição americana que torne obrigatório o uso de uma ou mais Bíblias no juramento, porém, a tradição segue o que foi feito por George Washington, o primeiro presidente do país. Em 1825, John Quincy Adams jurou com a mão sobre um livro de leis, para representar seu respeito à Constituição, segundo registros históricos. Theodore Roosevelt não usou qualquer livro e Lyndon Johnson, que jurou a bordo do avião Air Force One, usou um missal católico, pois não havia Bíblias na aeronave.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.