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Avaliado em R$ 2,5 mi, Lamborghini de Eike é apreendida pela PF

Houve apreensão de outros veículos, mas a lista não foi revelada pela Operação Eficiência; empresário, que estaria em Nova York, teve a prisão decretada

Pela segunda vez, o carro Lamborghini Aventador, ano de fabricação 2012, avaliado em 2,5 milhões de reais e que ornamenta a sala do empresário Eike Batista, foi apreendido pela Polícia Federal.
O delegado Tácio Muzzi, titular da delegacia de Combate à Corrupção (Delecor), disse que também foram apreendidos outros veículos, mas que o balanço ainda não foi fechado. Os carros, no entanto, ficarão na casa do empresário, nomeado fiel depositário dos bens. Por enquanto eles estão bloqueados e não podem ser vendidos.
Em 2015, um outro carro apreendido de Eike virou notícia. Um Porsche Cayenne branco foi utilizado pelo juiz Flávio Roberto de Souza, do Rio de Janeiro, que foi flagrado dirigindo o veículo, que estava sob responsabilidade da Justiça. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região condenou o juiz por violação do Código de Ética da Magistratura – a pena foi a aposentadoria compulsória com direitos proporcionais ao tempo de serviço.
Naquele mesmo ano, a PF apreendeu outros cinco veículos, o equivalente a 127.000 reais em dinheiro (90.000 reais e 27.000 em outras moedas), 16 relógios, um celular e um computador na casa do empresário, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Também foram apreendidos objetos de luxo mais excêntricos para eventual leilão e reparação dos danos causados: um ovo Fabergé (jóia utilizada para esconder miniaturas), um piano, dois motores para lancha e uma escultura.
Considerando os outros mandados de busca e apreensão da Operação Eficiência, foram apreendidos 18 carros, obras de arte, relógios, jóias e aproximadamente 100.000 reais em dinheiro.
Eike transferiu imóveis para os filhos, e o Ministério Público Federal avaliou que as operações foram feitas para evitar irregularmente perda de patrimônio. Por isso, foi determinado o bloqueio de até 3 bilhões de reais em bens e ativos financeiros para garantir o ressarcimento das perdas causadas pelo naufrágio de empresas do Grupo X.
O empresário já é réu na Justiça Federal do Rio de Janeiro pelos crimes de manipulação de mercado, falsidade ideológica, formação de quadrilha, indução do investidor ao erro, uso de informação privilegiada e manipulação de mercado. Mas ele ainda é investigado por lavagem de dinheiro, porque usou offshores para esconder parte do patrimônio que possui.
(Com Estadão Conteúdo)

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