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Tanques russos atacam base aérea ucraniana na Crimeia

Veículo militar supostamente russo, é visto em frente a entrada da base aérea de Belbek, na Crimeia
Veículo militar supostamente russo, é visto em frente a entrada da base aérea de Belbek, na Crimeia (Vasily Fedosenko/Reuters)
Tropas russas atacaram neste sábado com carros blindados uma base militar ucraniana na cidade de Belbek, na Crimeia, após ter dado um ultimato aos comandantes dessa unidade para que entregassem o quartel ou mudassem de lado no conflito.
Pelo menos seis blindados russos participam do ataque, durante o qual foram ouvidos disparos e pelo menos um jornalista ficou ferido, segundo várias fontes citadas pelo jornal ucraniano Ukrainskaya Pravda.


Manifestantes — Em outra cidade, Novofedorivka, no oeste da península da Crimeia, cerca de 200 manifestantes pró-russos invadiram uma base aérea ucraniana, onde hastearam a bandeira da Marinha russa.
A multidão, que aparentemente não tinha armas, entrou na base e quebrou janelas, enquanto os militares ucranianos se mantinham entrincheirados nos edifícios, jogando bombas de gás lacrimogêneo nos invasores.
Fora da base, oficiais russos observaram sem intervir.
Escalada da tensão — Ao longo da última semana, depois de o presidente russo Vladimir Putin assinar um documento anexando a Crimeia ao seu país, cresceu a pressão sobre os militares ucranianos para que deixem suas bases na região. Na quarta-feira, o governo interino da Ucrânia em Kiev afirmou estar planejando a retirada de todos os soldados e de suas famílias da península, sem, no entanto, mencionar uma data.
O chefe de segurança e defesa da Ucrânia, Andriy Parubiy, afirmou que o plano prevê uma transferência “rápida e eficiente” dos oficiais e de seus familiares para áreas controladas por Kiev. Ele disse também que a Ucrânia vai buscar apoio da ONU para transformar a Crimeia em uma zona desmilitarizada - iniciativa à qual a Rússia deve se opor veementemente.
referendo que embasa a anexação da Crimeia à Rússia foi considerado ilegal por Estados Unidos e União Europeia, que implementaram sanções contra o regime de Moscou.
O governo russo reagiu. Na última quinta-feira, o vice-chanceler russo Serguei Riabkov disse que a Rússia responderá às ameaças com medidas que não deixarão os Estados Unidos "indiferentes".
Um dia antes, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, havia afirmado que a incorporação da Crimeia à Rússia, incluindo o porto de Sebastopol, sede da Marinha da Ucrânia, será formalizada juridicamente nos próximos dias.

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