Prefeito venezuelano preso denuncia governo Maduro em carta
Daniel Ceballos afirma que é um "civil sequestrado que está preso em uma prisão militar”; chanceleres do Brasil, da Colômbia e do Equador vão mediar diálogo com oposição
O prefeito Daniel Ceballos: oposição a Maduro foi punida com perda de mandato (Reprodução/VTV)
"Estou aqui porque manifestei publicamente meu repúdio a um regime que empobreceu minha pátria, que encarcerou inocentes, que torturou estudantes e que assassinou compatriotas. É um regime que não merece estar nem mais um minuto no poder e contra o qual eu sempre me oporei", disse Ceballos.
Sua cidade, San Cristóbal, no estado de Táchira, próximo da fronteira com a Colômbia, foi o foco original dos protestos contra os chavistas, antes mesmo dos primeiros choques registrados em 12 de fevereiro. A cidade continua sendo uma das que mais registra manifestações.
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Após cassar deputada, Venezuela condena prefeito opositor
Na mesma carta, o prefeito afirma que “não espera justiça” porque está lidando com magistrados que se comportam como “carrascos” que seguem instruções de “uma ditadura”. No final do texto, ele lançou um apelo. “A Venezuela está preparada para mais injustiça?”
Na terça-feira, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) condenou Ceballos a um ano de prisão e à perda de seu mandato por não acatar uma sentença que o obrigava a impedir a colocação de barricadas nos protestos contra o governo em San Cristóbal.
Ceballos havia sido detido no dia 19 de março por agentes de inteligência. Pouco depois foi a vez da prisão do prefeito de San Diego, no estado de Valência, o opositor Vicencio Scarano - que foi condenado a 10 meses e 15 dias por acusações similares. As prisões desses dois prefeitos se somam à detenção em fevereiro do dirigente opositor Leopoldo López, acusado de incitar a violência com suas convocações de protesto contra o governo de Maduro.
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O prefeito Daniel Ceballos: oposição a Maduro foi punida com perda de mandato (Reprodução/VTV)
"Estou aqui porque manifestei publicamente meu repúdio a um regime que empobreceu minha pátria, que encarcerou inocentes, que torturou estudantes e que assassinou compatriotas. É um regime que não merece estar nem mais um minuto no poder e contra o qual eu sempre me oporei", disse Ceballos.
Sua cidade, San Cristóbal, no estado de Táchira, próximo da fronteira com a Colômbia, foi o foco original dos protestos contra os chavistas, antes mesmo dos primeiros choques registrados em 12 de fevereiro. A cidade continua sendo uma das que mais registra manifestações.
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Na mesma carta, o prefeito afirma que “não espera justiça” porque está lidando com magistrados que se comportam como “carrascos” que seguem instruções de “uma ditadura”. No final do texto, ele lançou um apelo. “A Venezuela está preparada para mais injustiça?”
Na terça-feira, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) condenou Ceballos a um ano de prisão e à perda de seu mandato por não acatar uma sentença que o obrigava a impedir a colocação de barricadas nos protestos contra o governo em San Cristóbal.
Ceballos havia sido detido no dia 19 de março por agentes de inteligência. Pouco depois foi a vez da prisão do prefeito de San Diego, no estado de Valência, o opositor Vicencio Scarano - que foi condenado a 10 meses e 15 dias por acusações similares. As prisões desses dois prefeitos se somam à detenção em fevereiro do dirigente opositor Leopoldo López, acusado de incitar a violência com suas convocações de protesto contra o governo de Maduro.
Além de aceitar a formação dessa comissão, o governo de Maduro também acatou a sugestão de criar um conselho de direitos humanos no país. "Uma recomendação ao presidente Maduro foi a criação de um escritório, de um órgão de direitos humanos que dependa diretamente do Executivo nacional", disse em discurso televisionado o vice-presidente do país, Jorge Arreaza.
formou que os chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que estão reunidos em Caracas decidiram formar uma comissão de três membros para intermediar o diálogo entre a oposição e o governo do país. O grupo será formado pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, e os chanceleres do Equador, Ricardo Patiño, e da Colômbia, María Ángela Holguín. A composição sugere a predominância de membros pró-governo, já que o Equador é um aliado do presidente Nicolás Maduro e o Brasil tem, notadamente, optado pelo silêncio conivente.
Além de aceitar a formação dessa comissão, o governo de Maduro também acatou a sugestão de criar um conselho de direitos humanos no país. "Uma recomendação ao presidente Maduro foi a criação de um escritório, de um órgão de direitos humanos que dependa diretamente do Executivo nacional", disse em discurso televisionado o vice-presidente do país, Jorge Arreaza.
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