Obama se diz preocupado com avanço russo sobre Ucrânia
Em visita à Holanda, o presidente americano destacou que as sanções gerarão custos adicionais à Rússia se o país avançar
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou nesta terça-feira, 25, preocupação com um avanço maior da Rússia sobre a Ucrânia e alertou o presidente russo, Vladimir Putin, de que essa seria uma "má escolha". Ele reforçou a ameaça de sanções por parte do Ocidente e disse que Putin precisa "entender que há uma escolha a ser feita".
Obama falou em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, em meio a uma série de atividades diplomáticas em território holandês. Ele assinalou que os líderes mundiais criaram uma estrutura capaz de gerar custos adicionais a ser impostos à Rússia se o país continuar avançando sobre a Ucrânia. De acordo com Obama, a Rússia arrisca sanções aos seus setores de energia, finanças, armas e ao comércio com contras nações.
Ele também se disse preocupado com o acúmulo de tropas russas ao longo da fronteira com a Ucrânia. "Somos contra o que parece ser um esforço de intimidação", salientou Obama. "Mas a Rússia tem o direito legal de movimentar suas tropas em seu próprio solo."
O presidente voltou a insistir que a Crimeia continua sendo parte da Ucrânia, mesmo depois de o novo governo em Kiev, apoiado pelos EUA, ter ordenado a retirada das tropas do território disputado. "Nós não reconhecemos o que está ocorrendo na Crimeia", disse Obama. Ele rejeitou "a noção de que um referendo organizado de forma descuidada ao longo de duas semanas" possa "de alguma forma ser um processo válido". O presidente disse ainda acreditar que, se os ucranianos tiverem escolha, eles buscarão uma relação tanto com a Europa como com a Rússia.
Obama também elogiou as conquistas da cúpula de segurança nuclear realizada em Haia, inclusive a obtenção de novos compromissos por parte de Japão, Itália e Bélgica de reduzir seus estoques de materiais nucleares. Ele anunciou que a próxima cúpula, em 2016, será realizada na sua cidade natal, Chicago.
Ainda nesta terça-feira, Obama deve se encontrar com o príncipe Mohamed bin Zayed, de Abu Dhabi. Ele também participará de uma reunião conjunta com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye. Mas esses encontros devem focar menos na Ucrânia e mais em tensões regionais no Oriente Médio e no norte da Ásia. / AP
AP
Obama condena mais uma vez a ação da Rússia na Crimeia
Ele também se disse preocupado com o acúmulo de tropas russas ao longo da fronteira com a Ucrânia. "Somos contra o que parece ser um esforço de intimidação", salientou Obama. "Mas a Rússia tem o direito legal de movimentar suas tropas em seu próprio solo."
O presidente voltou a insistir que a Crimeia continua sendo parte da Ucrânia, mesmo depois de o novo governo em Kiev, apoiado pelos EUA, ter ordenado a retirada das tropas do território disputado. "Nós não reconhecemos o que está ocorrendo na Crimeia", disse Obama. Ele rejeitou "a noção de que um referendo organizado de forma descuidada ao longo de duas semanas" possa "de alguma forma ser um processo válido". O presidente disse ainda acreditar que, se os ucranianos tiverem escolha, eles buscarão uma relação tanto com a Europa como com a Rússia.
Obama também elogiou as conquistas da cúpula de segurança nuclear realizada em Haia, inclusive a obtenção de novos compromissos por parte de Japão, Itália e Bélgica de reduzir seus estoques de materiais nucleares. Ele anunciou que a próxima cúpula, em 2016, será realizada na sua cidade natal, Chicago.
Ainda nesta terça-feira, Obama deve se encontrar com o príncipe Mohamed bin Zayed, de Abu Dhabi. Ele também participará de uma reunião conjunta com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye. Mas esses encontros devem focar menos na Ucrânia e mais em tensões regionais no Oriente Médio e no norte da Ásia. / AP
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