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Moro revida provocações de Bolsonaro e crise com o Planalto deve piorar

Noticiário sobre a asfixia financeira da Polícia Federal é reação do grupo de aliados do ministro ao Planalto


O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, participam de cerimônia em alusão ao 154º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, no Grupamento de Fuzileiros Navais, em Brasília (DF) - 11/06/2019 (Marcos Correa/PR/AP)
Ao visitar a Superintendência da Polícia Federal no Rio, Sergio Moro rebateu — sem precisar dizer uma palavra — as provocações de Jair Bolsonaro, que utilizou o órgão para tentar enquadrá-lo no Ministério da Justiça.
A notícia, publicada pelo jornal O Globo, sobre a asfixia financeira da PF, manifesta por Moro em ofício a Paulo Guedes, é outra reação ao Planalto. Afinal, não era esse o governo que fortaleceria a PF e a Lava-Jato?
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Como o Radar mostrou nos últimos dias, o presidente vem fustigando Moro por considerar que o ministro é o responsável pelas pressões sobre o Planalto no debate da Lei de Abuso de Autoridade, por exemplo. A popularidade do ministro no bolsonarismo também desagrada.
ATUALIZAÇÃO, 14h49: o ministro Sergio Moro, por meio de sua assessoria, entra em contato com o Radar para dizer o seguinte: “A visita à Polícia Federal no Rio de Janeiro estava prevista há muito tempo e que não existe o clima descrito pela nota”.

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