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Sem anfitrião, recepção do ‘7 de setembro’ será modesta na embaixada brasileira nos EUA

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Deputado federal Eduardo Bolsonaro ainda precisa do aval do Senado para assumir embaixada nos EUA
“É mesmo o filho do presidente quem virá?” é a pergunta frequente em Washington feita, nas últimas semanas, por estrangeiros que integram embaixadas, empresas e consultorias com relação com o Brasil. A perspectiva de ter Eduardo Bolsonaro como chefe da maior sede diplomática do Brasil no exterior agitou a capital americana, mas a demora na sua indicação fará com que a tradicional festa brasileira de 7 de setembro mude de cara. Os eventos em comemoração ao dia da independência são usados pelos países para receber, na embaixada, contatos importantes com o governo americano, organismos internacionais, além de promover a cultura nacional. Normalmente, comida e bebida típicas do País são servidos aos convidados. Durante a gestão do embaixador Sérgio Amaral, que deixou Washington no início de junho, os eventos aconteceram à noite na residência usada pelo diplomata. Neste ano, a recepção será mais modesta e em outro cenário: a Organização dos Estados Americanos (OEA). A ideia de fazer uma só festa, junto com a missão diplomática do Brasil na OEA e com o consulado brasileiro em Washington, partiu de Nestor Forster. O diplomata foi promovido ao primeiro escalão da carreira em junho e, portanto, assumiu a chefia da embaixada de forma interina. Seu nome era anunciado nos bastidores como o do futuro embaixador nos EUA, até que o presidente Jair Bolsonaro disse que indicaria o filho ao posto. Forster é diplomata de carreira e tem tocado a embaixada sob elogios da família Bolsonaro e do núcleo duro do governo. Os convites para o 7 de setembro, que será comemorado no dia 6, não foram despachados com o nome do embaixador desta vez. O e-mail da solenidade informa que “o representante do Brasil para a OEA, o cônsul geral do Brasil em Washington e o Chargé d’Affaires (encarregado de negócios)” convidam para a cerimônia – que será no horário do almoço, no Salão das Américas da sede da OEA.
Estadão

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