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Projeto aplicativos: Geraldo Júnior não vota, mas tenta capitalizar a seu favor e ainda alfineta prefeito

Foto: Divulgação
Geraldo Júnior destaca que a Câmara entrega um projeto que beneficia tanto os taxistas quanto os motoristas de aplicativos
O presidente da Câmara de Salvador Geraldo Jr. (PSD), apesar de não votar, ao ver aprovado nesta quarta-feira (28), o projeto que regulamenta os aplicativos em Salvador, cujo processo acompanhou de perto como um dos principais articuladores, saiu da Câmara aclamado pelos braços do povo [motoristas de aplicativos e taxistas]. Além de capitalizar a seu favor, ele ainda não perdeu a oportunidade de alfinetar o prefeito ACM Neto (DEM), ao reforçar o protagonismo do Parlamento municipal e frisar que todo gestor público precisa saber ouvir.
“Após um ano de tramitação na Câmara Municipal, hoje posso dizer que estamos entregando um projeto que beneficia tanto os taxistas quanto os motoristas de aplicativos, além dos usuários de ambos os meios de transporte. Gostaria de parabenizar todos os vereadores que, mais uma vez, representaram a cidade votando com maestria a matéria. O futuro da cidade continua passando pela Casa do Povo”, disparou.
Mais além, disse que o projeto de regulamentação do transporte por aplicativos foi um dos grandes desafios da sua carreira. “Estabelecer o diálogo para atender a anseios e pontos de vistas diferentes não é fácil. Tenho dito que a nova política, tanto na nossa cidade, quanto no nosso país, segue um novo modelo. O gestor público, hoje em dia, precisa saber ouvir. E conheci a história de cada profissional, das diversas categorias. A Câmara Municipal manteve o seu protagonismo, mostrando mais uma vez que o futuro da cidade passa por aqui, porque cuidar de gente é vocação’, reiterou.
Nesta quinta-feira, ainda colhendo os loros, ainda aproveitou para se posicionar sobre a possibilidade já aventada de o prefeito ACM Neto (DEM) vetar pontos da matéria. “Em hipótese de sanção, iremos comemorar juntos. Se ele vetar, existe a possibilidade de a Câmara manter ou derrubar o veto”, disse ao programa Conexão Sociedade, na Rádio Sociedade da Bahia, lembrando ainda que o Executivo tinha a possibilidade de decretar a medida, mas não o fez.
Fernanda Chagas

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