Sobe para 62 o número de mortos em ataque a polícia no Paquistão
Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. O Baluchistão é palco habitual de ataques de grupos separatistas, milícias islamitas e redes criminosas
O ataque começou quando um grupo de terroristas entrou nas instalações policiais pouco antes da meia-noite e começou um tiroteio com as forças de segurança que durou cerca de cinco horas, disse à Efe o porta-voz da polícia, Gulab Khan. Ele afirmou que os três terroristas levavam coletes com bombas e que dois deles ativaram os explosivos que carregavam.
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Um cadete da academia disse para emissoras de TV locais que viu três homens com roupas camufladas entrando no dormitório portando rifles AK-47. “Eles começaram a atirar, mas consegui escapar pulando um muro”, afirmou o aspirante.Ataque a centro de formação da polícia mata dezenas no Paquistão
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O major-general dos Frontiers Corps (forças paramilitares do país), Sher Afgan, disse aos veículos de imprensa locais que os terroristas pertenciam ao grupo insurgente sunita Lashkar-e-Jhangvi e que estavam em comunicação com o Afeganistão durante o ataque. No entanto, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.
O Baluchistão é palco habitual de ataques de grupos separatistas, milícias islamitas e redes criminosas que atuam em todo o país. No mês de agosto, um homem-bomba matou 72 advogados em um hospital, onde tinham ido por conta do assassinato de um colega uma hora antes.
Apesar deste tipo de atentados, o Paquistão viu cair o número de ações terroristas, uma tendência que o governo e o Exército atribuem à operação militar iniciada em junho de 2014, no noroeste do país, contra supostos santuários talibãs.
(Com agências EFE e Reuters)
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