Retorno da Samarco em 2017 é viável, diz diretor da Vale
Samarco interrompeu suas operações após o rompimento de sua barragem de rejeitos de mineração, em novembro de 2015
“Não faz sentido imaginar que toda vez que existir um acidente, como penalidade, a empresa tenha que deixar de existir (…) Tem que corrigir, sim, o erro que teria ocorrido, melhorar a situação das comunidades e fazer justamente o que é o propósito de sua existência, gerar emprego, gerar tributos, gerar riquezas”, afirmou Torres a jornalistas.
A Vale é uma das proprietárias da Samarco, em uma operação conjunta (joint venture) meio a meio com a anglo-australiana BHP Billiton. A Samarco interrompeu suas operações após o rompimento de sua barragem de rejeitos de mineração, em novembro de 2015.
O desastre, considerado o maior da história do Brasil em termos ambientais, deixou dezenove mortos, centenas de desabrigados e poluiu o rio Doce, que percorre diversas cidades até atingir o litoral capixaba.
Atualmente, a Samarco busca licenças para a deposição de rejeitos de sua atividade minerária para que possa retornar às operações, algo fundamental para que ela possa arcar com pagamentos de compromissos financeiros e reparações pelo desastre.
Torres explicou que o processo atual para as licenças prevê operações da Samarco durante três anos. Entretanto, a Samarco já estuda entrar com novos processos de licenciamento para a utilização de outras cavas da Vale na região para depositar rejeitos e garantir operações por outros doze anos.
(Com Reuters)
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