Pular para o conteúdo principal

Rússia adquire armamentos infláveis para enganar inimigos

O Ministério da Defesa comprou centenas de dispositivos militares infláveis, como tanques, jatos e lançadores de mísseis de plástico

A Rússia comprou centenas de novos dispositivos militares infláveis, que visam confundir os inimigos. As armas são feitas de plástico e fazem parte de uma antiga estratégia de guerra russa chamada de “maskirovka”, que significa camuflagem em português.
O objetivo maior do novo arsenal é confundir os oponentes quanto ao tamanho da força militar russa, em caso de um confronto com a Europa Ocidental. O Ministério da Defesa espera que, ao serem vistas do céu por aviões militares inimigos, as armas pareçam de verdade e levem a um ataque adversário.
LEIA TAMBÉM:
Hollande critica Rússia e Putin cancela visita à França
Rússia vai ter base naval permanente na Síria
Conflito na Síria: EUA suspendem contatos bilaterais com a Rússia
A “maskirovka” vai muito além da simples camuflagem utilizada por muitos exércitos e engloba várias táticas para desorientação e desinformação. Muitos mapas vendidos no país na época da União Soviética, por exemplo, continham informações erradas para o caso de serem usados por espiões.
O novo arsenal de equipamentos infláveis é fornecido ao Ministério da Defesa russo pela empresa de balões russa Rusbal. “Se estudarmos as grandes batalhas da história veremos que a enganação ganha toda vez”, afirmou o engenheiro russo que supervisiona as vendas do novo empreendimento militar ao The New York Times. “Ninguém nunca ganha honestamente”.
Além dos balões comuns, a Rusbal agora produz tanques, jatos e lançadores de mísseis infláveis. Empregou 80 novos funcionários somente para a confecção das “armas de brinquedo” russas, segundo o Times.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular