Pular para o conteúdo principal

Câmara de SP adia votação de projeto que regulariza Uber

Falta de quórum impediu análise da proposta, que pode ficar para depois das eleições

Taxistas protestam contra o aplicativo Uber em frente à Câmara Municipal de São Paulo (SP) - 27/04/2016
Taxistas protestam contra o aplicativo Uber em frente à Câmara Municipal de São Paulo (SP) - 27/04/2016(Newton Menezes/Futura Press/Folhapress)
A Câmara Municipal de São Paulo adiou a votação do projeto de lei que regulariza o uso de aplicativos para transporte individual de passageiros, como o Uber. Após três horas e meia de sessão, não houve quórum suficiente para votar o PL 421/2015, de autoria do vereador José Police Neto (PSD). Dessa forma, o aplicativo segue ilegal na capital paulista.
Para que o projeto seguisse para votação no plenário, era necessário maioria absoluta em pelo menos três das cinco comissões (Trânsito e Transportes; Administração Pública; Finanças; Comissão de Constituição e Justiça; e Política Urbana). No entanto, houve maioria em apenas uma. No total, onze vereadores se ausentaram no momento da deliberação, a fim de evitar desgaste político. Visando o cargo de prefeito de São Paulo, o vereador e candidato pelo PSD Andrea Matarazzo foi um deles.
A Câmara deve tentar obter quórum nas comissões na próxima terça-feira. Caso contrário, a votação deve ficar apenas para depois das eleições municipais.
Confusão - Durante toda a quarta-feira, taxistas protestaram contra o Uber em frente à Câmara Municipal. Segundo a Polícia Militar, 3.000 taxistas estavam no local. Membros do grupo lançaram rojões contra a sede do Legislativo de São Paulo e uma funcionária ficou levemente ferida. De acordo com a Câmara, ela estava no sexto andar e sofreu uma leve queimadura no braço, mas não precisou ir à enfermaria.
TAGs:
São Paulo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular