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 Foco de fala intempestiva de Bolsonaro é mistério para governo e aliados

Aliados de Jair Bolsonaro (PSL) e militares tentam identificar o foco do comportamento intempestivo do presidente. A avaliação do núcleo militar e de integrantes da base do governo no Congresso é a de que, principalmente nos últimos dias, Bolsonaro voltou a ser estimulado a ir para o confronto e a dar vazão ao que é classificado como pauta secundária. A preocupação desses aliados é a de que, ao ser incentivado a prestar atenção em temas laterais, Bolsonaro acaba, inevitavelmente, esquecendo a agenda positiva do governo, como a econômica -que tem apoio da Câmara e do Senado e respaldo de setores da população. Na segunda-feira (29), tanto militares quanto integrantes da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto foram pegos de surpresa com as declarações de Bolsonaro, dadas na porta do Palácio da Alvorada, sobre o pai do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). A entrevista à imprensa não estava programada na agenda e os auxiliares do presidente já o aguardavam na antessala de seu gabinete para um reunião programada para as 8h10. Àquele momento, Bolsonaro estava acompanhado apenas de seguranças e ajudantes de ordem. O núcleo duro do Planalto, incluindo civis e militares, e os aliados mais próximos do Congresso, como o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), participaram, só depois da entrevista, do encontro que já foi incorporado à rotina diária de Bolsonaro. A reunião, que começou atrasada por causa das declarações matutinas do presidente, teve uma pauta que passou ao largo das declarações polêmicas que Bolsonaro acabara de dar na saída do Alvorada. De acordo com relatos ouvidos pela Folha de S.Paulo, não foi proposital -os auxiliares palacianos e os aliados nem tiveram tempo de ver as falas.
Folhapress

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