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Ex-professor da UFBA defende renúncia de presidente da OAB após ofensas a Moro

Foto: Divulgação
As declarações do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, mais uma vez causou polêmica entre os magistrados em todo o país. Sem deliberação do Conselho Federal da Ordem, ele decidiu pautar sua gestão pelo enfrentamento político ao governo federal, desta vez chegando ao ponto de afirmar que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, “usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe de quadrilha” em caso dos hackers.
De acordo com o advogado e ex-professor da Ufba Henrique Quintanilha, um dos líderes do Movimento Advogados do Brasil, aumenta o sentimento na classe de repulsa a tais posturas públicas e quem deveria renunciar ao cargo é o presidente da OAB. “Nós, advogados do Brasil, repudiamos essas novas declarações dadas hoje, pois o presidente da OAB há muito tempo não representa a categoria, desrespeita a instituição ao confundir seu cargo com partidarismo e primeiro defensor da cúpula do PT, além de cobrar uma transparência que não faz em sua gestão”, afirma o advogado baiano.
Para Quintanilha, também cresce o número de colegas que vêm exigindo o respeito ao decoro e ética da advocacia ao presidente da OAB e seus demais representantes e convoque eleições diretas na entidade, como ocorre no Conselho Federal de Medicina (CFM), além de prestação de contas da atual gestão aos advogados – “que bancam a instituição mas não tem acesso a como o dinheiro é utilizado por nenhum meio”. “A verdade é que o presidente Felipe Santa Cruz e os 81 conselheiros federais não nos representam. Não houve eleições diretas, ferindo princípio básico da Constituição. Historicamente, as eleições para a OAB são realizadas em chapas únicas nacionalmente, e polarizadas em duas chapas nos estados, sempre com campanhas estranhamente milionárias, porque também não aplicam a legislação eleitoral, não há limites de gastos nem prestação de contas”, complementa.
Raiane Veríssimo

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