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Presidente da OAB diz que Bolsonaro e milícias virtuais “flertam” com ruptura democrática

Foto: Wilton júnior/Estadão
Felipe Santa Cruz, presidente nacional da OAB, concedeu entrevista a Mário Kertész, da Rádio Metrópole, nesta manhã
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, voltou a comentar os ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) à memória de seu pai, Fernando Santa Cruz, desaparecido durante a ditadura militar (1964 a 1985). Em entrevista à Rádio Metrópole nesta quarta-feira (31), Santa Cruz disse que sua observação do fato passa pela perspectiva de filho, que o faz enxergar como “crueldade” e se questionar sobre a “obsessão [do presidente] em relação à memória de seu pai”, e do ponto de vista de presidente da OAB, com a preocupação de “compreender o papel do presidente em tentar dividir o país e acirrar o ódio, quando o ideal seria governar para todos e tentar construir através da OAB espaços de diálogo na defesa da Constituição, das leis, do meio ambiente, dos direitos humanos”, explicou.
“O presidente da República e alguns radicais que operam essas milícias virtuais nas redes sociais, falseando, atacando as pessoas, os jornalistas, esses setores estão flertando com a ruptura democrática. Me pergunto se todos esses ataques à figura da resistência democrática, esse enaltecimento aos torturadores da ditadura militar não é publicamente um teste de ruptura institucional. É importante que os democratas do Brasil demarquem a fronteira da democracia da Constituição de 88, que não pode ser rompida”, alertou Santa Cruz, relembrando também que o presidente tem um juramento de observância à Constituição. “Só um ingênuo não veria esse namoro com a quebra institucional e eu acho que todas as instituições devem dar resposta a qualquer tipo de estratégia que visa a quebra institucional do nosso país”, completou Santa Cruz.

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