Pular para o conteúdo principal

Goiás deve privatizar Celg GT ainda este ano, afirma Caiado

Foto:  Estadão
Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse na terça-feira, 25, que pretende privatizar a Celg GT (braço de geração e transmissão da estatal) ainda este ano e fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa de saneamento Saneago em 2020. A venda dessas empresas é condição para que o Estado faça adesão ao plano de socorro do governo federal, chamado de Regime de Recuperação Fiscal (RFF). O RRF permite a suspensão dos pagamentos da dívida estadual com a União por até três anos, em troca de medidas de ajuste fiscal. O regime foi aprovado em julho de 2017 pelo Congresso, mas o único Estado que conseguiu atender aos requisitos do programa foi o Rio de Janeiro, que formalizou a adesão em setembro do mesmo ano. “A Celg GT está sendo remodelada para que, tão logo tenhamos as condições, possamos privatizá-la”, afirmou, após audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o panorama fiscal da União e dos Estados. Já o processo de abertura do capital da Saneago deve levar mais tempo porque, como lembrou o governador, a empresa foi alvo recentemente de três operações da Polícia Federal. “A Saneago não pode ser vendida no ‘fim da feira’. A empresa foi vítima de corrupção e queremos antes resgatar a sua credibilidade”, acrescentou. Na semana passada, uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou que o Tesouro Nacional autorize a entrada de Goiás no Regime de Recuperação Fiscal dos Estados, desde que o governo estadual conclua, nos próximos seis meses, a aprovação de um plano de ajuste fiscal junto à Assembleia Legislativa goiana. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse acreditar que o governo goiano consiga aprovar até o fim do ano as leis necessárias para Goiás faça a adesão ao RRF.
Estadão

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular