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Após visita, Rui ataca STF e cobra que instituições sejam maiores que pessoas, vaidades e corporações


Logo depois de deixar a sede da Polícia Federal de Curitiba em visita ao ex-presidente Lula, o governador Rui Costa atacou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em negar a liberdade provisória do líder petista e disse que está passando da hora das instituições jurídicas brasileiras sejam maiores que pessoas, vaidades e corporações. “É chegado o momento da justiça brasileira fortalecer a sua imagem para o país, das instituições dizerem: nós somos maiores e mais fortes do que as pessoas, as vaidades e as corporações. E definitivamente que se faça a justiça para o maior e melhor presidente da República que esse país já teve que é Luís Inácio Lula da Silva”.
Ao lado governador do Piauí, Wellington Dias (PT), Rui assinou um manifesto de apoio ao ex-presidente e discursou em um megafone para militantes dos partido que fazem vigília na frente da PF, onde Lula está preso desde abril do ano passado. “O presidente manifestou sua inquietação e preocupação sobre as notícias que ele lê e ouve do aumento da fome, aumento da população de rua, enfim aumento da pobreza em nosso país e ele sempre muito otimista falando do potencial desse país, da necessidade do Brasil voltar a crescer, gerar emprego, cuidar das pessoas e da expectativa que nós temos”.
Segundo ainda o governador baiano, a visita foi rápida, mas tempo suficiente para levar a solidariedade do povo nordestino e dos nove governadores do Nordeste que queriam estar presentes, mas pela limitação de apenas duas pessoas por visita, não foi possível. Ao final do discurso, Rui voltou a atacar a operação Lava Jato e as supostas conversas vazadas entre o ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e o procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal (MPF). “Se todos nós sabíamos e tínhamos convicção da absoluta inocência do presidente Lula, depois dessas últimas notícias que foram divulgadas, eu diria que fica escancarado para o mundo inteiro da falta de respeito da lei, à Constituição e [da necessidade] de um novo julgamento, porque esse não foi um julgamento, foi uma perseguição político-partidária com o objetivo de fazer com que um projeto político chegasse ao poder. E pra isso, tinha que tirar a maior liderança do país de disputar as eleições. É isso que aconteceu em nosso país e acho que isto está muito claro para o mundo inteiro que hoje vê estarrecido as notícias que estão sendo divulgadas”.
Raiane Veríssimo

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