Pular para o conteúdo principal

Se houver culpa de ministro, é ‘óbvio’ que Bolsonaro irá substituí-lo, diz Mourão

Foto: Estadão
General Hamilton Mourão, presidente em exercício
“Ele [Bolsonaro] aguarda o desenlace das investigações e, óbvio, se houver alguma culpabilidade dele no processo, o presidente não vai ter nenhuma dúvida sobre substituí-lo”, disse o general Hamilton Mourão, presidente em exercício enquanto Jair Bolsonaro está no Japão para participar da cúpula do G20. Mourão comentou a prisão, nesta quinta-feira (27), de três pessoas ligadas ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, na investigação sobre candidaturas de laranjas do PSL na eleição de 2018. O esquema foi revelado pela Folha de S.Paulo. De acordo com Mourão, a decisão da demissão será de Bolsonaro. “Sou mais um assessor do presidente. Ele que toma a decisão, ele que tem os elementos para isso. Vamos aguardar. Sempre que a gente quer colocar a culpabilidade na frente dos acontecimentos, as coisas não funcionam corretamente. Não vamos linchar a pessoa antes de todos os dados serem esclarecidos.” Mourão falou com a imprensa durante a posse do juiz federal Victor Laus como presidente do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), substituindo Thompson Flores. O ministro da Justiça, Sergio Moro, estava presente, mas não discursou nem atendeu a imprensa. A posse de Laus é a primeira que contou com a presença de um presidente da República, segundo o TRF-4. Como o tribunal é responsável por julgar os recursos em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Lava Jato, a presença de Mourão ganha conotação política. O presidente em exercício, porém, é amigo de Thompson Flores, que agora deixa o cargo para substituir Laus na 8ª Turma da corte. Mourão e Thompson Flores costumam se encontrar quando o general está em Porto Alegre, sua cidade natal.
Folhapress

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular