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Polícia financeira da Itália faz buscas em escritórios da S&P

Agência critica acusações e se diz "consternada" por investigações, que já duram meses e começaram após rebaixamentos

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Polícia financeira da Itália faz buscas em escritórios da S&PAgência critica acusações e se diz "consternada" por investigações, que já duram meses e começaram após rebaixamentos
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Polícia financeira da Itália faz buscas em escritórios da S&PAgência critica acusações e se diz "consternada" por investigações, que já duram meses e começaram após rebaixamentos
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A agência de classificação de rating Standard and Poor's criticou hoje as investigações feitas pela Guarda de Finança italiana, ligada ao Tesouro daquele país, em seus escritórios em Milão. A S&P se mostrou "surpresa e consternada por esta investigação sobre suas avaliações independentes. As acusações feitas são todas sem fundamento e sem mérito, e, com força, defenderemos nossas ações, nossa reputação e a dos nossos analistas", diz em nota da Ansa.
S&P corta ratings de nove países europeus
A guarda de Bari realizou buscas nesta manhã seguindo instruções da Procuradoria de Trani, que investiga há meses a S&P após a agência realizar dois rebaixamentos seguidos da nota de classificação de risco de investimento nos títulos italianos. Tanto a S&P como a agência Moody's são acusadas de terem manipulado o mercado com "julgamentos falsos, infundados ou ainda imprudentes" sobre o sistema econômico-financeiro e bancário italiano.
Estão na mira da Justiça três analistas com altos cargos da S&P, um da Moody's e os responsáveis legais das duas agências para o país. Eles são acusados de "manipulação do mercado" e "abuso de informações privilegiadas" por terem "elaborado e divulgado", nos meses de maio, junho e julho de 2011, duas notícias erradas e uma parcialmente incorreta, "exageradas e tendenciosas" sobre o mercado financeiro da Itália.
O procurador de Trani, Michele Ruggiero, declarou à Ansa que a guarda está fazendo o seu trabalho "sem poupar nada nem ninguém". Por sua vez, o procurador da República do Tribunal de Trani, Carlo Maria Capristo, afirmou à imprensa que não tem nada a comentar sobre as buscas feitas hoje no escritório da S&P.

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