Pular para o conteúdo principal

A infraestrutura ainda é o calcanhar de Aquiles do Brasil

Para presidente do Bid, Luís Alberto Moreno, país precisa investir bem mais do que 2,5% do PIB para sanar sua carências


enviar por e-mail
A infraestrutura ainda é o calcanhar de Aquiles do BrasilPara presidente do Bid, Luís Alberto Moreno, país precisa investir bem mais do que 2,5% do PIB para sanar sua carências
* campos são obrigatórios
corrigir
A infraestrutura ainda é o calcanhar de Aquiles do BrasilPara presidente do Bid, Luís Alberto Moreno, país precisa investir bem mais do que 2,5% do PIB para sanar sua carências
* campos obrigatórios

Foto: AEAmpliar
Portos brasileiros, como o do Rio, ainda são gargalo para as exportações
A infraestrutura do Brasil é vista como o ponto fraco do país a partir de seu modelo econômico de sucesso, que criou 14 milhões de empregos em menos de uma década. "A infraestrutura é ainda um dos principais desafios para o Brasil", disse o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, para quem toda a América Latina vive o mesmo problema.
Leia mais: China investirá dez vezes mais que Brasil em infraestrutura
O Brasil, disse, "provavelmente investe 2,5% do PIB no setor, mas isso não é suficiente", disse Moreno, lembrando que é mais caro transportar um contêiner da Colômbia para o Brasil do que para o Canadá.
O secretário-executivo do ministério brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alessandro Teixera, recordou que durante mais de duas décadas o Brasil vive um 'apagão' neste setor, tendo sido obrigado a reconstruir estradas, aeroportos e portos.
Outros desafios são a questão dos impostos cobrados no país e a reforma da Previdência Social, admitiu Teixeira. No entanto, a sexta economia mundial, apresenta uma folha memorável: um desemprego de 4% que poderá chegar ao final de 2012 em 3,5% (13% há dez anos), uma previsão de crescimento de 4% para este ano - superior ao do ano passado, apesar da crise na Europa, que se faz sentir em outras partes do mundo -, uma inflação abaixo de 5%, dívida reduzida e exportações de 256,041 bilhões de dólares no ano passado.
O país possui um sistema econômico que soube conjugar crescimento com inclusão social, elogiam os esecialistas. Muitos criticam o fato de ainda ser um exportador de commodities, mas não se pode esquecer, recordou Teixera, que é o terceiro produtor mundial, atrás da China, com quem mantém superávit comercial.
"A qualidade do comércio com a China não é a ideal, porque estamos exportando sobretudo commodities e importando produtos acabados", disse o chanceler Antonio Patriota. "Por isso estamos insistindo na agenda internacionalPatriotaaparceiros que nos possam trazer benefícios nos setores científico, tecnológico, além de novas oportunidades econômicas", disse Patriota.
O chanceler voltou a afirmar que o país não tem vocação para se transformar em potência militar, nem nuclear, advogando, ao contrário, a diplomacia e o diálogo. "Estamos num momento em que o Brasil se afirma como força no campo econômico mundial", disse Patriota, considerando que "talvez não haja tanta necessidade mais, como no passado, de tentar convencer os líderes mundiais" da solidez da economia brasileira e da importância que assumiu no panorama geopolítico mundial.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p