PIB dos EUA cresce em ritmo lento e indica tendência para 2012
País terá recuperação lenta, com taxa de crescimento insuficiente para reverter os altos níveis de desemprego
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Depois de um início de ano difícil, a economia americana ganhou ritmo no quarto trimestre de 2011, com taxa de crescimento anualizada de 2,8%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Comércio.
Essa taxa anualizada, usada para medir o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) nos Estados Unidos, é uma projeção de quanto o crescimento seria em um ano se mantido o mesmo ritmo, e equivale a um avanço de 0,7% no trimestre.
Leia: EUA estão crescendo de 2% a 3%, diz Geithner
O resultado ficou um pouco abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma taxa anualizada de 3% para o período de outubro a dezembro, mas ainda assim foi o melhor trimestre de 2011 e bem acima dos 1,8% registrados nos três meses anteriores.
O avanço no quarto trimestre, porém, não foi suficiente para se traduzir em um desempenho vigoroso no ano. A economia americana fechou 2011 com crescimento de apenas 1,7%.
"O PIB do quarto trimestre não mostra uma recuperação decolando. É consistente com uma melhora contínua e gradual", diz o analista Nigel Gault, economista-chefe da consultoria IHS Global Insight nos Estados Unidos.
Desemprego
O FMI projeta crescimento de 1,8% para a economia americana em 2012. O otimisto gerado pelos indicativos de que a economia dos EUA vai seguir um ritmo gradual de recuperação, ainda que lento, é prejudicado pelo fato de que essa taxa de crescimento ainda é insuficiente para reverter os altos níveis de desemprego.
Veja: Plano de estímulo monetário dos EUA termina sem garantir crescimento sustentável
Durante a recessão, mais de 8 milhões de vagas foram perdidas nos Estados Unidos.
Apesar de ter apresentado uma trajetória de queda nos últimos, a taxa de desemprego ainda permanece alta, em 8,5%. O próprio governo diz que deve levar alguns anos até que o desemprego chegue a um patamar considerado normal, em torno de 6%.
Nesse cenário, o presidente Barack Obama, que concorre à reeleição em 6 de novembro, tem focado seu discurso na economia, que é a principal preocupação dos eleitores americanos, segundo pesquisas de opinião
Depois de um início de ano difícil, a economia americana ganhou ritmo no quarto trimestre de 2011, com taxa de crescimento anualizada de 2,8%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Comércio.
Essa taxa anualizada, usada para medir o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) nos Estados Unidos, é uma projeção de quanto o crescimento seria em um ano se mantido o mesmo ritmo, e equivale a um avanço de 0,7% no trimestre.
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O resultado ficou um pouco abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma taxa anualizada de 3% para o período de outubro a dezembro, mas ainda assim foi o melhor trimestre de 2011 e bem acima dos 1,8% registrados nos três meses anteriores.
O avanço no quarto trimestre, porém, não foi suficiente para se traduzir em um desempenho vigoroso no ano. A economia americana fechou 2011 com crescimento de apenas 1,7%.
"O PIB do quarto trimestre não mostra uma recuperação decolando. É consistente com uma melhora contínua e gradual", diz o analista Nigel Gault, economista-chefe da consultoria IHS Global Insight nos Estados Unidos.
Desemprego
O FMI projeta crescimento de 1,8% para a economia americana em 2012. O otimisto gerado pelos indicativos de que a economia dos EUA vai seguir um ritmo gradual de recuperação, ainda que lento, é prejudicado pelo fato de que essa taxa de crescimento ainda é insuficiente para reverter os altos níveis de desemprego.
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Durante a recessão, mais de 8 milhões de vagas foram perdidas nos Estados Unidos.
Apesar de ter apresentado uma trajetória de queda nos últimos, a taxa de desemprego ainda permanece alta, em 8,5%. O próprio governo diz que deve levar alguns anos até que o desemprego chegue a um patamar considerado normal, em torno de 6%.
Nesse cenário, o presidente Barack Obama, que concorre à reeleição em 6 de novembro, tem focado seu discurso na economia, que é a principal preocupação dos eleitores americanos, segundo pesquisas de opinião
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