Em reunião ministerial, Mantega prevê crescimento acima de 4%
Para Alexandre Tombini, PIB deve acelerar sobretudo no segundo semestre.
Presidente do BC disse que inflação deve seguir em escala 'descendente'.
A primeira reunião da presidente Dilma Rousseff com todos os ministros de seu governo começou, nesta segunda-feira (23), com uma perspectiva da equipe econômica para a economia brasileira em 2012.
Segundo informou o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estabeleceu como meta um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 4% neste ano.
Depois do anúncio do porta-voz, o ministro confirmou a informação em uma entrevista coletiva, na qual disse que o crescimento poderá chegar até a 5%, se a conjuntura internacional contribuir.
"Se a economia internacional se comportar adequadamente, não tiver grandes surpresas - se recuperar, inclusive -, nós podemos tentar buscar 5%. Se a economia internacional se agravar - isso sempre tem de estar no horizonte; afinal de contas eles não resolveram os problemas -, então nós podemos ter 4%. Quatro por cento é o mínimo. Cinco por cento é o padrão, teto. Portanto, 4,5% é o centro", afirmou o ministro.
De acordo com Mantega, o crescimento médio da economia entre 2011 e 2014 será de 4,8%. A expectativa, segundo ele, é chegar a um crescimento de 6% no último ano de governo.
A expectativa de Tombini, de acordo com o porta-voz, é de que a inflação siga em escala "descendente". No ano passado, os preços subiram 6,5%, teto da meta, segundo medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Condições para o crescimento
Na entrevista coletiva que concedeu, o ministro Guido Mantega afirmou que a principal medida do governo para garantir crescimento entre 4% e 5% da economia em 2012 será aumentar os investimentos em infraestrutura e programas sociais. De acordo com ele, os investimentos corresponderão a 24% do PIB em 2014.
“A prioridade máxima do governo é dinamizar o investimento. O ano de 2012 será o ano de aumento dos investimentos. Investimentos do PAC, investimentos em infraestrutura, investimentos no Minha Casa, Minha Vida, investimentos na Copa do Mundo”, afirmou.
O ministro estima ainda sejam gerados neste ano cerca de 2 milhões de novos postos de trabalho. “Deveremos gerar muitos empregos em 2012, assim como geramos em 2011. Em 2011 deveremos terminar com cerca de 2 milhões de empregos gerados. E por que não também em 2012? Em 2012, teremos até um crescimento maior", afirmou.
Comércio exteriorMantega classificou como o maior "desafio" do governo brasileiro a área de comércio exterior.
"Os mercados estarão mais disputados. Nossa manufatura está perdando espaço para a manufatura asiática. Ele afirmou que a equipe econômica manterá a política de impedir a valorização do real frente às principais moedas estrangeiras.
Mantega disse ainda que adotará "políticas de defesa comercial" contra países que fazem "concorrência predatória." "Seremos mais rigorosos", disse o ministro.
Segundo informou o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estabeleceu como meta um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 4% neste ano.
Depois do anúncio do porta-voz, o ministro confirmou a informação em uma entrevista coletiva, na qual disse que o crescimento poderá chegar até a 5%, se a conjuntura internacional contribuir.
"Se a economia internacional se comportar adequadamente, não tiver grandes surpresas - se recuperar, inclusive -, nós podemos tentar buscar 5%. Se a economia internacional se agravar - isso sempre tem de estar no horizonte; afinal de contas eles não resolveram os problemas -, então nós podemos ter 4%. Quatro por cento é o mínimo. Cinco por cento é o padrão, teto. Portanto, 4,5% é o centro", afirmou o ministro.
De acordo com Mantega, o crescimento médio da economia entre 2011 e 2014 será de 4,8%. A expectativa, segundo ele, é chegar a um crescimento de 6% no último ano de governo.
A presidente Dilma Rousseff em reunião ministerial, entre o vice-presidente, Michel Temer, Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Celso Amorim (Defesa) e Guido Mantega (Fazenda) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Banco CentralSegundo estimativas oficiais, o PIB de 2011 cresceu cerca de 3%. Na mesma reunião entre os ministros e a presidente, ao explicar a situação da economia mundial, afetada pela crise na zona do euro, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini afirmou que o "crescimento do PIB deve se acelerar ao longo do ano de 2012, sobretudo no segundo semestre", segundo o relato do porta-voz Thomas Traumann.A expectativa de Tombini, de acordo com o porta-voz, é de que a inflação siga em escala "descendente". No ano passado, os preços subiram 6,5%, teto da meta, segundo medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Condições para o crescimento
Na entrevista coletiva que concedeu, o ministro Guido Mantega afirmou que a principal medida do governo para garantir crescimento entre 4% e 5% da economia em 2012 será aumentar os investimentos em infraestrutura e programas sociais. De acordo com ele, os investimentos corresponderão a 24% do PIB em 2014.
“A prioridade máxima do governo é dinamizar o investimento. O ano de 2012 será o ano de aumento dos investimentos. Investimentos do PAC, investimentos em infraestrutura, investimentos no Minha Casa, Minha Vida, investimentos na Copa do Mundo”, afirmou.
O ministro estima ainda sejam gerados neste ano cerca de 2 milhões de novos postos de trabalho. “Deveremos gerar muitos empregos em 2012, assim como geramos em 2011. Em 2011 deveremos terminar com cerca de 2 milhões de empregos gerados. E por que não também em 2012? Em 2012, teremos até um crescimento maior", afirmou.
Comércio exteriorMantega classificou como o maior "desafio" do governo brasileiro a área de comércio exterior.
"Os mercados estarão mais disputados. Nossa manufatura está perdando espaço para a manufatura asiática. Ele afirmou que a equipe econômica manterá a política de impedir a valorização do real frente às principais moedas estrangeiras.
Mantega disse ainda que adotará "políticas de defesa comercial" contra países que fazem "concorrência predatória." "Seremos mais rigorosos", disse o ministro.
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