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Reino Unido perde posição para o Brasil e deixa ingleses surpresos

      
A notícia havia sido anunciada semanas atrás em relatórios e colunas especializadas, mas sua publicação recente no diário londrino "The Guardian" deu-lhe um destaque muito mais amplo: a economia brasileira superou a do Reino Unido e se tornou a sexta do mundo. Como observaram vários analistas brasileiros e estrangeiros, a classificação não esconde o fato de que a renda per capita e a qualidade de vida dos britânicos são muito melhores que a dos brasileiros.
Não obstante, a notícia tem um significado especial para os britânicos. Como é sabido, os graves problemas econômicos e sociais que afetam o Reino Unido e quase toda a União Europeia geram uma crise de identidade nacional na maioria desses países. É verdade que a Europa mudou sua configuração política várias vezes e conheceu muito mais transformações que as Américas no último século.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os dois grandes líderes da democracia europeia, Churchill e De Gaulle, ligavam estreitamente o destino de seus respectivos países à continuidade de seus domínios ultramarinos. Para eles, as democracias britânica e francesa não eram incompatíveis com a opressão colonial exercida sobre os povos africanos e asiáticos. Tornada inevitável pelas revoltas independentistas e pela pressão internacional, a descolonização levou os dois países a se reorganizarem de maneira distinta. Enquanto a França, junto com a Alemanha, centrava seus esforços na construção da União Europeia (UE), o Reino Unido mantinha-se ao largo, aderindo parcial e tardiamente às novas instituições continentais em 1973, mas recusando-se a compartilhar o euro em 2002.

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