PF indicia 17 pessoas por vazamento na Bacia de Campos
Todas elas responderão por crime ambiental. Dezesseis são acusadas de falsidade ideológica. A Chevron e a Transocean também foram indiciadas
Para Polícia Federal, empresas sabiam que estavam perfurando uma região de alta pressão (Rogerio Santanta/Reuters)
Para a PF, as empresas assumiram o risco do acidente ao recorrerem a perfurações temerárias, movidas pela ganância de seus executivos.
Entre os indiciados está o presidente da Chevron no Brasil, George Buck.
Indiciados podem pegar até 14 anos de prisão. Empresas podem ser proibidas de atuar no país.
Entre os indiciados está o presidente da Chevron no Brasil, George Buck.
Indiciados podem pegar até 14 anos de prisão. Empresas podem ser proibidas de atuar no país.
Entre os indiciados está o presidente da Chevron no Brasil, George Buck. Dezesseis pessoas responderão ainda, segundo o JN, por falsidade ideológica, pois a Polícia Federal entendeu que elas sonegaram informações sobre o derramamento. Os indiciados teriam até editado vídeos do acidente para dificultar a investigação.
A pena máxima prevista em caso de condenação em todos os crimes denunciados pela Polícia Federal é de até 14 anos de prisão. No caso das empresas, a condenação pode representar até a proibição de exercer atividades no Brasil.
A investigação apontou que a causa do vazamento foi excesso de pressão no poço. Para as autoridades, as duas empresas assumiram o risco do acidente ao recorrerem a perfurações temerárias, movidas pela ganância de seus executivos e funcionários. A Polícia afirma que os indiciados agiram de forma "leviana e irresponsável" ao perfurarem um poço que “não podia e não devia” ter sido perfurado. A PF aponta ainda que as empresas sabiam que estavam perfurando uma região de alta pressão.
"As empresas Chevron e Transocean atuam ou, pelo menos, atuaram aqui nesse caso, de maneira leviana e irresponsável. Estavam trabalhando no limite do limite, como foi admitido por várias das pessoas que vieram depor", afirmou à reportagem do JN o delegado Fábio Scliar, que comandou as investigações.
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