Governo Federal promete impedir nova alta do real e vê volta do crescimento
Guido Mantega, ministro da Fazenda, diz que evitará nova flutuação cambial desfavorável às exportações; para ele, PIB volta a crescer no quarto trimestre
O Governo Federal "não vai permitir" que o real volte a se valorizar nos níveis máximos registrados entre janeiro e agosto, que deixaram a indústria em alerta, afirmou neste sábado o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Todos os países estão desesperados para exportar mais. E usam todas as armas que têm. E arma cambial é a principal. É por isso que nós tomamos várias medidas no campo cambial e continuaremos tomando", disse Mantega em entrevista ao grupo Estado.
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Mantega, principal responsável da política econômica do governo, indicou que a cotação atual (R$1,85) é "mais propícia" para a indústria do que a dos meses anteriores. Desde agosto de 2010, a moeda brasileira se valorizou constantemente até chegar em julho a uma cotação de R$ 1,53, um nível que teve forte impacto na balança comercial do país, sobretudo no setor industrial. Na ocasião o governo brasileiro tomou uma série de medidas para reduzir a rentabilidade das operações no mercado futuro de divisas que, ao lado da crise europeia, contribuíram para voltar a reduzir paulatinamente o valor do real frente ao dólar.
"Outubro foi fundo do poço"O Ministro descartou ainda que a estagnação vista no terceiro trimestre vá se prolongar até o final do ano, comprometendo o resultado do PIB no quarto trimestre. "Novembro já tem indicadores, como o da indústria automobilística, que vendeu 14,9% a mais do que em outubro, que foi o famoso fundo do poço", disse ao Estado.
Na entrevista, o ministro também considerou que o risco de inflação "está muito mais moderado", o que vai permitir reduzir a taxa de juros, atualmente em 11%. Segundo Mantega, a redução dos juros e a taxa de câmbio mais propícia, unidas a uma política de investimentos públicos em infraestrutura, vão contribuir para recuperar a economia brasileira em 2012. "O Brasil é um país que continua com dinamismo, crescendo mais de 3%, um nível bastante favorável em um ano de crise internacional. Tenho dados que mostram que, em novembro e dezembro, a economia já voltou a crescer", afirmou.
A economia brasileira se estagnou no terceiro trimestre e entre janeiro e setembro acumula um avanço de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em relação a 2012, Mantega manteve sua previsão de crescimento de entre 4% e 5%, taxa que está acima dos cálculos do mercado, que situam o PIB brasileiro em 3,4%.
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Mantega, principal responsável da política econômica do governo, indicou que a cotação atual (R$1,85) é "mais propícia" para a indústria do que a dos meses anteriores. Desde agosto de 2010, a moeda brasileira se valorizou constantemente até chegar em julho a uma cotação de R$ 1,53, um nível que teve forte impacto na balança comercial do país, sobretudo no setor industrial. Na ocasião o governo brasileiro tomou uma série de medidas para reduzir a rentabilidade das operações no mercado futuro de divisas que, ao lado da crise europeia, contribuíram para voltar a reduzir paulatinamente o valor do real frente ao dólar.
"Outubro foi fundo do poço"O Ministro descartou ainda que a estagnação vista no terceiro trimestre vá se prolongar até o final do ano, comprometendo o resultado do PIB no quarto trimestre. "Novembro já tem indicadores, como o da indústria automobilística, que vendeu 14,9% a mais do que em outubro, que foi o famoso fundo do poço", disse ao Estado.
Na entrevista, o ministro também considerou que o risco de inflação "está muito mais moderado", o que vai permitir reduzir a taxa de juros, atualmente em 11%. Segundo Mantega, a redução dos juros e a taxa de câmbio mais propícia, unidas a uma política de investimentos públicos em infraestrutura, vão contribuir para recuperar a economia brasileira em 2012. "O Brasil é um país que continua com dinamismo, crescendo mais de 3%, um nível bastante favorável em um ano de crise internacional. Tenho dados que mostram que, em novembro e dezembro, a economia já voltou a crescer", afirmou.
A economia brasileira se estagnou no terceiro trimestre e entre janeiro e setembro acumula um avanço de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em relação a 2012, Mantega manteve sua previsão de crescimento de entre 4% e 5%, taxa que está acima dos cálculos do mercado, que situam o PIB brasileiro em 3,4%.
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