Ações brasileiras foram as que mais subiram na América Latina em 2011, diz consultoria

 

As ações de empresas brasileiras dominaram os bons resultados na América Latina em 2011. Entre as 20 ações que mais se valorizaram no ano, 16 são brasileiras, o que representa 80% do total.

EMPRESA	PAÍS	VALORIZAÇÃO EM 2011 (%) Até 26/12
Cielo	Brasil	51,1
Femsa (alimentos e bebidas)	México	50,7
Redecard	Brasil	46,2
Tim	Brasil	41,6
Telefônica	Brasil	41,1
Penoles Industrias (mineração)	México	40,5
Eletropaulo	Brasil	39,2
Mundial (siderurgia)	Brasil	37,1
Cemig	Brasil	36,7
Souza Cruz	Brasil	36,1
Ambev	Brasil	35,7
BR Foods (Perdigão e Sadia)	Brasil	34,7
Alfa (siderurgia)	México	31,3
Cesp	Brasil	28,2
Hering	Brasil	27,3
Light	Brasil	26,4
Ultrapar	Brasil	23,4
Cetip (finanças e seguros)	Brasil	14,9
Energias BR	Brasil	14,1
Walmart do México	México	7,9

A ação que mais avançou foi a da Cielo (CIEL3), com 51,1% de ganho. Em segundo lugar, com 50,7%, vem a Femsa (Fomento Económico Mexicano), que é do México, mas também atua no Brasil como uma das engarrafadoras da Coca-Cola.

A Femsa anunciou em outubro que planeja abrir uma rede de lojas de conveniência no Brasil, mas teme a concorrência das padarias.

Na terceira colocação do ranking de rentabilidade de ações, está a Redecard do Brasil (RDCD3) com 46,2% de retorno no ano.

O levantamento da situação das ações na América Latina foi feito pela consultoria Economatica e considerou as empresas de capital aberto com volume financeiro diário médio de mais de US$ 10 milhões.

As rentabilidades foram calculadas no ano de 2011 até o dia 26 de dezembro na moeda de cada pais.

Do outro lado da tabela, as ações que tiveram a maior queda foram as da brasileira HrT Petróleo (HRTP3) do Brasil com queda de 64,6%, seguida pela também brasileira Gafisa (GFSA3) com queda de 63,3%.