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Glória Perez relembra o assassinato de sua filha há 19 anos

Daniella, atriz e filha da autora, morreu depois de levar 18 golpes de tesoura de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz

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Glória Perez relembra o assassinato de sua filha há 19 anosDaniella, atriz e filha da autora, morreu depois de levar 18 golpes de tesoura de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz
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Foto: Ag NewsAmpliar
Glória Perez
Glória Perez
, autora de novelas de sucesso como "O Clone" e "Caminho das Índias", viveu um pesadelo em 28 de dezembro de 1992. Sua filha, Daniella Perez, foi assassinada com 18 golpes de tesoura por Guilherme de Pádua, seu par romântico na novela "De Corpo e Alma", trama escrita por Glória. A mulher de Guilherme na época, Paula Thomaz, também participou do crime brutal que abalou o país.
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Segundo a autora, os dois deveriam estar saindo da cadeia apenas agora, 19 anos após o assassinato, mas foram soltos depois de seis anos de prisão. Nessa terça-feira (27), ela postou um texto em seu site no qual desabafa sobre a impunidade. Leia trechos do texto:
"Agora é que os dois assassinos, Guilherme de Pádua Thomaz e Paula Nogueira Peixoto (na época Paula Thomaz), deviam estar se preparando para sair da cadeia, se sentença de Tribunal do Juri fosse respeitada entre nos! Como era de praxe na época, o juiz deu só 19 anos e alguns meses para cada um deles, de modo a evitar o segundo julgamento, que de acordo com as leis de então, acontecia se a sentença ultrapassasse 20 anos. Os benefícios da nossa lei penal, somados a essa vantagem inicial ,resultaram em apenas 6 anos de cadeia (de spa, melhor dizendo), para a dupla criminosa.

Estão aí, livres, leves e soltos, como psicopatas que se prezam. Ela, que passava os dias dormindo, magicamente tirou um diploma de segundo grau na cadeia e entrou sem vestibular numa faculdade. Casou de novo, mudou de nome -hoje é Paula Nogueira Peixoto, pintou o cabelo, retocou a cara e tenta passar despercebida.
Ele casou-se com outra Paula, e como o Thomaz é nome de familia, transformou a nova mulher em Paula Thomaz tambem. Sempre ávido pelos holofotes, usa o crime cometido como capital, e vive dele, dando palestras e fazendo pregações a fieis incautos.
(...)
E o extremado amor ao filho, que usou, na época, como argumento para fundamentar uma de suas versões, está mais do que demonstrado: o menino está sendo adotado pelo padrasto, o novo marido da assassina Paula Nogueira Peixoto, como mostra a página do Tribunal de Justiça, publicado na internet
São 19 anos, mas no meu sentimento não se passou nem um dia, nem uma hora, nem um segundo. E nunca vai passar!"

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