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Novo premiê da Espanha promete cortes de 16,5 bilhões de euros em 2012

Rajoy afirma que país passará por reformas profundas, com corte de gastos públicos e reestruturação do setor bancário

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Novo premiê da Espanha promete cortes de 16,5 bilhões de euros em 2012Rajoy afirma que país passará por reformas profundas, com corte de gastos públicos e reestruturação do setor bancário
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Novo premiê da Espanha promete cortes de 16,5 bilhões de euros em 2012Rajoy afirma que país passará por reformas profundas, com corte de gastos públicos e reestruturação do setor bancário
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O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, disse em seu discurso de posse hoje no Parlamento que o novo governo vai implementar cortes orçamentários de 16,5 bilhões de euros (equivalentes a R$ 40 bilhões) no ano que vem e lançar medidas para reduzir o desemprego.

Foto: Getty ImagesAmpliar
Líder conservador promete "pacto pela austeridade e eficiência"
Também serão prioridades, segundo Rajoy, uma ampla reforma e o saneamento do setor bancário, o que pode incluir uma nova onda de fusões e aquisições. O político, cujo partido saiu-se vitorioso nas eleições gerais espanholas em 20 de novembro, deverá ser oficialmente nomeado premiê pelo rei Juan Carlos na quarta-feira.
Rajoy não especificou o mix de cortes de gastos ou aumento de impostos que deverá ser usado para reduzir o déficit da Espanha para a meta de 4,4% do PIB em 2012. No ano passado, o déficit foi de 9,2% e neste ano deverá recuar para 6%. Ele disse que vai descongelar ajustes nas aposentadorias, mas destacou que toda categoria de gasto do governo estará sujeita a revisões.
O líder conservador anunciou ainda uma "profunda reforma" no setor público, para reduzir custos e tornar o país mais competitivo.
Um orçamento para 2012 deverá ser encaminhado ao Parlamento ainda antes do fim do ano, afirmou. O novo premiê apontou também que vai se concentrar em reformas no mercado trabalhista elaboradas para estimular contratações, entre elas mudanças na forma como as companhias e sindicatos negociam acordos coletivos.
Rajoy disse que deu às principais entidades patronais e aos sindicatos trabalhistas um prazo até meados de janeiro para que apresentem um pacote por conta própria. "Essas reformas têm de ser feitas assim que possível", disse Rajoy à Câmara de Deputados, que tem 350 integrantes.

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