Crise deve fazer BC derrubar juros a 9% em 2012, diz Itaú Unibanco
A crise internacional deve ser o fator preponderante para a manutenção do ritmo de corte de juros por parte do Banco Central.
Segundo Ilan Goldfajn e Aurélio Bicalho, economistas do Itaú Unibanco, o cenário internacional adverso deve ter impactos na atividade econômica no primeiro trimestre de 2012, fazendo com que o Banco Central mantenha o corte da Selic.
“Mantemos a expectativa de recuo da taxa Selic para 9% em meados de 2012, ao passo de 50 pontos base por reunião”, escreveram os economistas, em relatório enviado a investidores.
Para eles, esta intensidade de redução dos juros é “determinante” para a projeção de crescimento de 3,5% do PIB no ano que vem.
Os economistas citam, por outro lado, o Relatório de Inflação divulgado pela autoridade monetária nesta semana, que aponta para inflação de 5,3% em 2013, acima do teto da meta.
A projeção forçaria mais cautela por parte do BC no ciclo de redução de juros, ou uma necessidade de elevação significativa mais adiante.
“Reconhecemos que a sinalização mais conservadora do Banco Central e a possibilidade de uso de outros instrumentos (ao invés dos juros) para estimular a atividade econômica nos próximos trimestres podem levar a um ciclo menor.”
Segundo Ilan Goldfajn e Aurélio Bicalho, economistas do Itaú Unibanco, o cenário internacional adverso deve ter impactos na atividade econômica no primeiro trimestre de 2012, fazendo com que o Banco Central mantenha o corte da Selic.
“Mantemos a expectativa de recuo da taxa Selic para 9% em meados de 2012, ao passo de 50 pontos base por reunião”, escreveram os economistas, em relatório enviado a investidores.
Para eles, esta intensidade de redução dos juros é “determinante” para a projeção de crescimento de 3,5% do PIB no ano que vem.
Os economistas citam, por outro lado, o Relatório de Inflação divulgado pela autoridade monetária nesta semana, que aponta para inflação de 5,3% em 2013, acima do teto da meta.
A projeção forçaria mais cautela por parte do BC no ciclo de redução de juros, ou uma necessidade de elevação significativa mais adiante.
“Reconhecemos que a sinalização mais conservadora do Banco Central e a possibilidade de uso de outros instrumentos (ao invés dos juros) para estimular a atividade econômica nos próximos trimestres podem levar a um ciclo menor.”
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