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Vitória de Trump surpreende a imprensa mundial

Para o 'Financial Times', a retórica populista do republicano, que já declarou ser contra a abertura dos mercados, desagrada os investidores

Coube ao veículo americano voltado pala o público jovem, Vice, dar o tom da cobertura da imprensa, surpresa com a vitória do republicano Donald Trump. “Todo mudo estava errado” é a manchete do site, e o texto acrescenta que “pesquisas e especialistas não viram a onda Trump chegando”. Na Europa, sede dos principais parceiros militares e comerciais dos Estados Unidos, a reação da imprensa não foi muito diferente.
“A vitória de Trump choca o mundo”, estampa em seu site o britânico The Guardian, acrescentando que ele “surfou nas ondas anti-establishment” para conquistar a “mais improvável e imprevista vitória na história” americana. O francês Le Monde, em uma análise, informa que a vitória de Trump foi a “cruzada de um ‘outsider’ contra a elite política”, lembrando que até mesmo os caciques republicanos eram contra a candidatura de Trump.
O jornal econômico britânico Financial Times destaca o caráter “histórico” da vitória de Trump e noticia a reviravolta nas bolsas de valores, que reagiram negativamente ao resultado. Para o diário, a retórica populista do republicano, que já declarou ser contra uma maior abertura dos mercados, desagrada os investidores e as grandes corporações multinacionais.
O El País, jornal de língua espanhola mais lido no mundo, destaca a forte queda das bolsas asiáticas e europeias na abertura dos mercados. Em um forte editorial, chamado “A noite cai sobre Washington”, o periódico espanhol opina que a vitória de Trump representa “uma derrota para os democratas de todo o mundo” e também “uma satisfação para os inimigos da democracia”.
O site da revista alemã Der Spiegel dá enfoque ao “surpreendente resultado” que não foi previsto por nenhum grande instituto de pesquisas. O jornal Bild, diário de maior circulação na Alemanha, informa que a “América se decidiu e optou por Donald Trump”.

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