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Obama pede que Trump defenda normas internacionais perante Putin

O presidente democrata pediu que seu sucessor não abra mão de "valores e normas" para que possa fechar acordos com a Rússia

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira que seu sucessor, Donald Trump, defenda os “valores e as normas internacionais” quando negociar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e não tente apenas fechar acordos com Moscou. Obama deu seu “conselho” ao presidente eleito durante uma entrevista coletiva em Berlim, ao lado da chanceler alemã Angela Merkel, em seu última viagem internacional no cargo.
Mais crítico em relação a Putin do que Trump, que chegou a elogiar o russo durante sua campanha, Obama disse esperar que o próximo presidente americano não se distancie totalmente da forma “construtiva” que seu governo se relacionou com a Rússia.  O atual mandatário destacou que a Rússia é uma nação importante e um “superpoder militar” com influência em todo o mundo, motivo pelo qual é necessário cooperar com Moscou para “solucionar muitos dos problemas da atualidade”.
Apesar de apoiar a cooperação bilateral, Obama lembrou que Washington também tem “diferenças significativas” com o país de Putin em assuntos como “democracia, liberdade de expressão e estado de direito”, assim como o respeito a outros países em termos de soberania nacional e integridade territorial. Por isso, Trump deve encontrar “áreas onde nossos valores e interesses possam colidir”, disse o democrata.

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