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Obama chega a Berlim para visitar Merkel pela última vez

O presidente fez questão de visitar a chanceler em sua última viagem oficial, por considerá-la sua "mais importante relação de amizade" na Presidência

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aterrissou na tarde desta quarta-feira em Berlim para sua última visita oficial à chanceler alemã Angela Merkel. Em abril, o líder americano comentou que Merkel “é a maior e mais importante relação de amizade” que teve durante a Presidência, parceria que relembrou antes de iniciar a viagem, na segunda-feira. 
Vindo da Grécia, o Air Force One pousou no Aeroporto de Tegel, na capital alemã, cercado por um forte esquema de segurança com mais de 5.000 agentes. Um encontro informal de Obama e Merkel no Hotel Adlon, onde o presidente ficará hospedado, está marcado para a tarde de hoje. Na sexta-feira, o americano se encontrará com outros líderes estrangeiros, incluindo o presidente da França, François Hollande, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e o premiê da Itália, Matteo Renzi.
Esta é a sétima visita de Obama à Alemanha, país onde esteve enquanto era candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, em julho de 2008, e  onde voltou cinco vezes como presidente. Naquela primeira visita, Obama discursou para 200.000 pessoas diante da Coluna da Vitória.
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Uma vez na Casa Branca, o democrata voltou ao país para distintas cúpulas e visitas oficiais, mas não retornou a Berlim até a reeleição, em 2013. A visita aconteceu meses depois da descoberta de programas de espionagem dos Estados Unidos, que chegaram a acessar o celular da chanceler. Apesar disso, a relação entre ambos nunca veio a ser abalada. Neste ano, Obama não mediu palavras para apoiar a amiga em relação a suas políticas para receber refugiados na Alemanha.

‘Crítica’ a Trump

Após a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, Obama disse que sua intenção na viagem era transferir a seus “aliados mais próximos” o compromisso do republicano com seus parceiros estratégicos. O sentimento conciliador do democrata, porém, pode não ser compartilhado pela amiga alemã. Durante a campanha, Trump a acusou de destruir o país ao receber refugiados e usou seu nome para atacar a adversária Hillary Clinton, chamando-a de “Merkel americana”.
Assim que o magnata foi eleito, a chanceler lhe enviou uma mensagem de boas-vindas vista como “morna” e até com sutis críticas. “A Alemanha e a América são unidas por seus valores: democracia, liberdade, respeito pela lei e dignidade dos homens, independente de suas origens, cor da pele, religião, gênero, orientação sexual ou posição política”, escreveu Merkel.
(Com EFE)

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