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Israel pede ajuda para combater incêndios e evacua 60.000 pessoas

O fogo se alastrou nos últimos dias na cidade de Haifa e outros focos de incêndio foram registrados nas imediações de Jerusalém

Israel pediu ajuda internacional para combater vários incêndios que se espalharam na última semana e que já afetam mais de cem hectares no país, deixando casas queimadas e provocando a evacuação de pelo menos 60.000 pessoas. O porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, afirmou que as autoridades estão investigando todas as causas possíveis para os focos de fogo pelo país, inclusive criminais. 
Na manhã desta quinta-feira, aterrissaram em Israel aviões procedentes da Grécia e de Chipre para ajudar na extinção das chamas. Ainda é esperada a chegada de embarcações da Croácia, Itália, Rússia e Turquia, depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez uma chamada para reforçar seus serviços de emergência. Neste momento, os esforços se concentram na cidade de Haifa, ao norte do país, onde o fogo se estende por alguns bairros e os residentes estão sendo evacuados.
As imediações da cidade de Jerusalém também foram afetadas por vários focos que se iniciaram há três dias e a urbanização de coexistência entre árabes e judeus de Neve Shalom, ao leste da cidade, foi evacuada na terça-feira. Um novo incêndio surgiu hoje perto da cidade de Modiin, entre Jerusalém e Tel Aviv, e trechos da estrada que comunica as duas cidades foram fechados ao tráfego. O assentamento judaico de Talmón, no território ocupado da Cisjordânia, também foi desalojado pelo avanço das chamas.
Ainda sem causas definidas, o fogo se espalhou pelo rapidamente devido ao tempo e ao calor. Segundo o ministro de Segurança Interna, Gilad Erdan, “quase 50% dos incêndios foram, aparentemente, intencionais”. Ainda não há registros de feridos graves, porém, pelo menos 35 pessoas foram internadas por inalarem fumaça, de acordo com o serviços de emergência.
(Com EFE)

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