Foto: Divulgação
A área militar foi um dos principais focos da visita do presidente Jair Bolsonaro aos Emirados Árabes Unidos, país do Golfo Pérsico governado por uma monarquia constitucional e fundado em 1971, com a união de sete emirados.
Um acordo sobre informações classificadas foi uma das duas áreas em que houve assinatura de documentos mais concretos entre os países.
Ele estabelece "equivalência dos níveis de classificação, medidas de proteção, regras de acesso e transmissão de informações classificadas, bem como providências relacionadas ao vazamento de dados sigilosos".
No sábado (26), depois de depositar flores em monumento militar, Bolsonaro afirmou que o Brasil deixou de cuidar da área de Defesa por ideologia e precisa se rearmar.
Para o mandatário, o governo Fernando Henrique Cardoso negligenciou a área, porque, de acordo com o atual presidente, as Forças Armadas são o grande obstáculo para o socialismo e por isso "interessava quebrar nossa espinha dorsal."
Neste domingo (27), ele voltou a falar na necessidade de equipar as Forças Armadas, porque "nossa Amazônia bem demonstra que muita gente tem interesse nela".
O outro acordo, de assistência mútua em matéria aduaneira, cuja assinatura foi antecipada pela Folha de S.Paulo, não tem efeito imediato nos negócios, mas pode reduzir burocracias fiscais, o que seria um sinal positivo num momento em que o Brasil caiu 15 posições no ranking de facilidade de fazer negócios do Banco Mundial, divulgado na quarta-feira (23).
Estão previstas medidas para "garantir segurança e fluidez na cadeia logística do comércio entre Brasil e os Emirados Árabes Unidos".
Os países pretendem trocar informações em áreas como valoração aduaneira, regras de origem, classificação tarifária e regimes aduaneiros.
Ações pró-negócios foram citadas por Bolsonaro a empresários em seminário na manhã de domingo, no qual o presidente divulgou oportunidades de investimento em infraestrutura e óleo e gás, entre outras áreas.
Também estão incluídas medidas como investigações; comparecimento de funcionários aduaneiros no outro país como peritos ou testemunhas e assistência técnica para intercâmbio de práticas avançadas de controle aduaneiro.
O acordo sobre informações classificadas estabelece "equivalência dos níveis de classificação, medidas de proteção, regras de acesso e transmissão de informações classificadas, bem como providências relacionadas ao vazamento de dados sigilosos".
Os dois acordos foram assinados pelos governos dos dois países no Qasr al Watan, palácio presidencial em Abu Dhabi, capital do país do Golfo.
Depois, o presidente almoçou com o dirigente emiradense e assistiu a uma apresentação de jiu-jítsu brasileiro.
Entre os memorandos --que expressam intenção de colaboração --, o mais amplo é de Entendimento sobre Parceria Estratégia entre Brasil e Emirados Árabes Unidos para quatro áreas: paz e segurança; cooperação econômica, especialmente em comércio, investimento, indústria, infraestrutura, agricultura, transporte e espaço exterior; cooperação energética; e nos campos do turismo, cultura e esporte.
Defesa também está no centro de outros memorandos, como o de cooperação estratégica para expansão da capacidade produtiva do setor de defesa, parceria para desenvolvimento, produção e comercialização de produtos de Defesa.
Os Emirados, país de islamismo sunita, têm disputa territorial com o Irã, seu vizinho no golfo Pérsico de linha xiita. O país considera o vizinho xiita como um rival perigoso, interessado em retomar o império persa.
Há também iniciativas de entendimento para cooperação em inteligência artificial, fundo mútuo de conservação da biodiversidade e apoio a exportações e re-exportações entre Abu Dhabi e o Brasil.
Bolsonaro deixa os Emirados na manhã de segunda (28) em direção ao Catar e, depois, à Arábia Saudita, última etapa da viagem que incluiu também o Japão e a China.
Um acordo sobre informações classificadas foi uma das duas áreas em que houve assinatura de documentos mais concretos entre os países.
Ele estabelece "equivalência dos níveis de classificação, medidas de proteção, regras de acesso e transmissão de informações classificadas, bem como providências relacionadas ao vazamento de dados sigilosos".
No sábado (26), depois de depositar flores em monumento militar, Bolsonaro afirmou que o Brasil deixou de cuidar da área de Defesa por ideologia e precisa se rearmar.
Para o mandatário, o governo Fernando Henrique Cardoso negligenciou a área, porque, de acordo com o atual presidente, as Forças Armadas são o grande obstáculo para o socialismo e por isso "interessava quebrar nossa espinha dorsal."
Neste domingo (27), ele voltou a falar na necessidade de equipar as Forças Armadas, porque "nossa Amazônia bem demonstra que muita gente tem interesse nela".
O outro acordo, de assistência mútua em matéria aduaneira, cuja assinatura foi antecipada pela Folha de S.Paulo, não tem efeito imediato nos negócios, mas pode reduzir burocracias fiscais, o que seria um sinal positivo num momento em que o Brasil caiu 15 posições no ranking de facilidade de fazer negócios do Banco Mundial, divulgado na quarta-feira (23).
Estão previstas medidas para "garantir segurança e fluidez na cadeia logística do comércio entre Brasil e os Emirados Árabes Unidos".
Os países pretendem trocar informações em áreas como valoração aduaneira, regras de origem, classificação tarifária e regimes aduaneiros.
Ações pró-negócios foram citadas por Bolsonaro a empresários em seminário na manhã de domingo, no qual o presidente divulgou oportunidades de investimento em infraestrutura e óleo e gás, entre outras áreas.
Também estão incluídas medidas como investigações; comparecimento de funcionários aduaneiros no outro país como peritos ou testemunhas e assistência técnica para intercâmbio de práticas avançadas de controle aduaneiro.
O acordo sobre informações classificadas estabelece "equivalência dos níveis de classificação, medidas de proteção, regras de acesso e transmissão de informações classificadas, bem como providências relacionadas ao vazamento de dados sigilosos".
Os dois acordos foram assinados pelos governos dos dois países no Qasr al Watan, palácio presidencial em Abu Dhabi, capital do país do Golfo.
Depois, o presidente almoçou com o dirigente emiradense e assistiu a uma apresentação de jiu-jítsu brasileiro.
Entre os memorandos --que expressam intenção de colaboração --, o mais amplo é de Entendimento sobre Parceria Estratégia entre Brasil e Emirados Árabes Unidos para quatro áreas: paz e segurança; cooperação econômica, especialmente em comércio, investimento, indústria, infraestrutura, agricultura, transporte e espaço exterior; cooperação energética; e nos campos do turismo, cultura e esporte.
Defesa também está no centro de outros memorandos, como o de cooperação estratégica para expansão da capacidade produtiva do setor de defesa, parceria para desenvolvimento, produção e comercialização de produtos de Defesa.
Os Emirados, país de islamismo sunita, têm disputa territorial com o Irã, seu vizinho no golfo Pérsico de linha xiita. O país considera o vizinho xiita como um rival perigoso, interessado em retomar o império persa.
Há também iniciativas de entendimento para cooperação em inteligência artificial, fundo mútuo de conservação da biodiversidade e apoio a exportações e re-exportações entre Abu Dhabi e o Brasil.
Bolsonaro deixa os Emirados na manhã de segunda (28) em direção ao Catar e, depois, à Arábia Saudita, última etapa da viagem que incluiu também o Japão e a China.
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