/Folhapress
Ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e a ex-presidente Dilma Rousseff
PSL quer convocar Dilma, Palocci e Marcelo Odebrecht à CPMI das fake news
BRASIL
Parlamentares do PSL na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das fake news intensificaram a pressão para convocar a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e o executivo Marcelo Odebrecht a depor perante os deputados e senadores que compõem o grupo. O esforço é liderado pelos deputados Caroline de Toni (SC) e Filipe Barros (PR), que pertencem à ala do PSL ligada ao presidente Jair Bolsonaro.
Em uma rede social, De Toni, apesar de afirmar que a CPMI é uma “tentativa de cercear a liberdade de expressão, de pensamento e até mesmo a liberdade de imprensa”, disse que queria usar o espaço para investigar o “mensalinho do PT no Twitter/FB [Facebook], que consistia no financiamento e práticas ilegais de manipulação da opinião pública”. Já Barros entrou com um requerimento nesta quinta (24) para convidar o jornalista Taiguara Fernandes de Sousa a falar aos membros da CPMI.
Crítico da comissão, Fernandes de Sousa gravou um vídeo de uma hora em que defende que as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro teria milícias digitais fariam parte de uma “estratégia globalista” com o objetivo de derrubar o capitão reformado.
A CPMI foi criada em julho e instalada em setembro para investigar ataques cibernéticos e o uso de perfis falsos para influenciar o resultado das eleições de 2018, vencidas por Bolsonaro. A comissão tem se transformado em um verdadeiro campo de batalha entre governo e oposição.
A CPMI foi criada em julho e instalada em setembro para investigar ataques cibernéticos e o uso de perfis falsos para influenciar o resultado das eleições de 2018, vencidas por Bolsonaro. A comissão tem se transformado em um verdadeiro campo de batalha entre governo e oposição.
Parlamentares do governo conseguiram, na sessão de quarta (23), convocar a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR). Já a oposição convocou os assessores da Presidência que compõem o chamado “gabinete do ódio” -Tercio Arnaud Tomaz, José Matheus Salles Gomes e Mateus Matos Diniz-, além do assessor internacional da Presidência Filipe Martins e do chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Fabio Wajngarten. Também tenta chamar para depor o vereador Carlos Bolsonaro (RJ), filho de Bolsonaro, e o ex-ministro Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL. Até agora, esses requerimentos não foram apreciados, o que gerou críticas da oposição.
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