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Sandro Régis e Paulo Azi, deputados do DEM

Para Azi e Régis, universidades estaduais nunca foram prioridade dos governos do PT na Bahia

BAHIA
Os deputados estaduais democratas Paulo Azi (federal) e Sandro Régis (estadual) criticaram, nesta segunda-feira (28), o contigenciamento do governador Rui Costa (PT) a universidades estaduais denunciado por professores. Segundo a Coluna do jornal Estadão, houve cortes de 29,5% da verba da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e 16% da Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb).
Segundo os parlamentares, as universidades estaduais nunca foram prioridade dos governos do PT na Bahia. “Reflexo da prioridade que o governo estadual trata a educação. Índices do irdeb super negativos. Já são 13 anos de PT e a educação na Bahia só entra em declínio. Definitivamente, educação não é prioridade do PT”, lamentou Régis ao Política Livre.
“Em 13 anos de gestão petista não foi criada uma única nova universidade estadual. Esse contigenciamento é mais uma demonstração de que o discurso de Rui Costa é bem diferente das suas ações. Educação nunca foi prioridade do PT e por isso a Bahia amarga os piores indicadores educacionais do Brasil. A ainda têm a cara de pau de criticar os outros como se fizessem diferente”, bradou Azi ao Política Livre ao relembrar que o governador recriminou o governo Bolsonaro por ter contigenciado verbas para universidades federais no início do ano, mas parte já liberada pelo Ministério da Educação.
Mais cedo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, ironizou Rui Costa após a notícia de que o governo baiano “estaria segurando” recursos às universidades estaduais. No Twitter, Weintraub convocou a imprensa a também divulgar o fato. “Tigrada, folha/frias, globo/marinho, vamos fazer uma matériazinha para acabar com o contingenciamento? Ou seria corte? A Bahia está segurando a grana das universidades estaduais! Será que o silêncio advém do governador ser PT? Criem vergonha!”, postou.
Em nota, o governo da Bahia negou o contingenciamento de recursos e afirmou que os repasses estão sendo feitos de acordo com a arrecadação do Estado.

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