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Ministério da Economia terá 6 secretarias; saiba quais e os cotados

A estimativa de Paulo Guedes é que essa nova estrutura da área econômica do governo vá reduzir de 20 a 30% o número de postos

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira, 29, que a pasta comandada por ele no governo de Jair Bolsonaro terá seis secretarias especiais – cada uma delas terá suas próprias secretarias para tocar áreas específicas.
O anúncio foi feito junto com as indicações de Marcos Cintra para a secretaria de Previdência e Receita Federal e de Marcos Troyjo para a de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais,
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Cintra é PhD em Economia em Harvard, professor da FGV e presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Histórico defensor de um imposto sobre movimentações financeiras como instrumento de ampla simplificação tributária, ele faz parte da equipe de transição e, antes disso, já colaborava com Guedes.
Já Troyjo é graduado em Ciência Política e Economia pela USP, doutor em Sociologia das Relações Internacionais pela USP, diplomata e integrante do Conselho Consultivo do Fórum Econômico Mundial e diretor do BRICLab da Universidade Columbia.
A estimativa de Guedes é que essa nova estrutura da área econômica do governo vá reduzir de 20 a 30% o número de postos.
Veja abaixo quais serão as seis secretarias ligadas ao superministério da Economia:

Secretaria da Fazenda

Guedes disse que Waldery Rodrigues Junior é um “bom nome”, embora não o tenha confirmado no cargo. Rodrigues Junior é hoje coordenador-geral na atual Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Secretaria de Planejamento

Guedes elogiou o atual ministro do Planejamento, Esteves Colnago, e disse que seria um bom nome, mas não confirmou se ele permanecerá no novo governo. Outros nomes também estão sendo avaliados.

Secretaria de Previdência e Receita Federal

O futuro ministro confirmou a nomeação do economista Marcos Cintra. Essa secretaria vai abarcar a atual estrutura da Receita Federal, mas Guedes não deu certeza sobre a permanência do atual secretário do Fisco, Jorge Rachid.

Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais

Será comandada pelo economista Marcos Troyjo. Um dos focos desse órgão será tratar da abertura da economia.

Secretaria de Desestatização e Desmobilização

Será comandada pelo empresário Salim Mattar, fundador e presidente do conselho de administração da locadora de veículos Localiza, Salim Mattar, cuja indicação já havia sido anunciada pelo futuro ministro. Sua tarefa será de estruturar as privatizações.
Guedes pontuou que, somadas, todas as estatais do país valeriam 802 bilhões de reais, citando cálculos repassados pelo Tesouro Nacional. A venda de todos os imóveis da União também renderia, virtualmente, outros 800 bilhões de reais. A equipe econômica sabe que não conseguirá se desfazer de todos esses ativos na íntegra, mas trabalhará dentro desse universo de possibilidades.

Secretaria de Competitividade e Produtividade

Guedes afirmou que o economista Carlos da Costa é o cotado para o posto.

Apex

O futuro ministro disse também que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) ficará ligada ao Ministério da Economia.
Guedes informou ainda que vai convidar outros “Chicago Oldies” para compor seu ministério – em referência ao apelido de “Chicago Boys” dado aos egressos da universidade que é o berço do pensamento econômico liberal.
Segundo o futuro ministro, a ideia é que haja dois “enviados especiais” para ajudar a desenvolver a política econômica que ele está desenhando, um mais ligado a temas da Europa, e outro, da China.
O futuro ministro confirmou também que o economista e ex-diretor do Banco Central Carlos Hamilton foi convidado pelo futuro presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, para compor a diretoria do banco.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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