O produto interno bruto (PIB) teve crescimento de 0,8% no terceiro trimestre de 2018 em relação ao três meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo IBGEnesta sexta-feira 30. Foi o sétimo resultado positivo após oito quedas consecutivas nesta base de comparação.
Esse resultado foi influenciado, principalmente, pelo serviços, que cresceu 0,5%. O setor da indústria teve uma alta de 0,4% no terceiro trimestre. Já a agropecuária teve alta de 0,7%, porém, o segmento tem peso menor na composição das contas nacionais. Os investimentos também influenciaram o desempenho do trimestre, com alta de 6,6%.
Em relação ao terceiro trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,3% no terceiro trimestre do ano, o sexto resultado positivo consecutivo. Nessa base de comparação, os setores de indústria e serviços cresceram 0,8% e 1,2%, respectivamente, enquanto a agropecuária teve alta de 2,5%.
No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB soma uma alta de 1,4% Há pouco mais de uma semana, a equipe econômica revisou a projeção para o crescimento do PIB em 2018, de 1,6 % para 1,4%. No último Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, a projeção de mercado apontava para um crescimento de 1,39% neste ano.
O consumo das famílias, beneficiado pela liberação das cotas do PIS/Pasep e ampliação do crédito, continuou a dar um pequeno impulso à economia. No terceiro trimestre, o consumo das famílias cresceu 0,6% em relação ao segundo. Em relação ao terceiro trimestre de 2017, o avanço foi de 1,4%.
O governo, com seus gastos limitados, contribuiu com um crescimento de 0,3% no trimestre quando comparado com o anterior. Em relação ao ano passado, a alta também foi de 0,3%.
De fato, chama a atenção a alta de 6,6% na Formação Bruta de Capital Fixo, que em economês significa investimentos. Em relação ao ano anterior, a alta foi de 7,8%.
Revisão
O Brasil cresceu mais do que o inicialmente projetado no ano de 2017. O IBGE havia indicado que o crescimento no ano passado foi de 1%, mas agora diz que a alta foi de 1,1%. A variação foi influenciada pela revisão das altas do setor de serviços, que passou de 0,3% para 0,5% e do consumo das famílias, que passou de 1% para 1,4%.
No segundo trimestre deste ano, por outro lado, o crescimento foi menor. O IBGE informa que, quando comparado com o mesmo trimestre de 2017, a alta não foi de 1%, mas de 0,9%. O indicador que mais influenciou a revisão foi o de investimentos, que passou de 3,7% para 3%, na mesma base de comparação.
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