Pular para o conteúdo principal

Eunício diz que não vota ‘brecha’ que põe político em estatal

 Agência Senado
Eunício Oliveira
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse que não vai colocar para votar o projeto das agências reguladoras da forma como saiu da Câmara porque abre brecha para a volta de indicações políticas em empresas estatais. Eunício disse que o Senado vai “corrigir” para retirar essa possibilidade tanto nas empresas estatais como nas agências. “Se alguém colocou emendas inadequadas, temos dois caminhos no Senado: ou retiramos todas as emendas que desvirtuam o projeto e votamos ou então eu não terei condições de pautar um projeto diferente daquilo que pensou o legislador, no caso eu. Então vou mandar analisar e se tiver qualquer desvirtuamento, ele será corrigido ou não será votado”, afirmou. A nomeação de dirigentes partidários e de parentes de políticos em estatais é proibida desde 2016, quando o presidente Michel Temer sancionou uma lei aprovada pelo Congresso. Há pressão nos bastidores para que o projeto passe pelo Senado até o fim do ano com a emenda aprovada na Câmara, que retira quarentena para que políticos ocupem cargos em agências. Assim, deputados e senadores que não foram reeleitos poderiam ser realocados no próximo ano. Diante da repercussão negativa, senadores utilizaram as redes sociais para criticar a emenda e dizer que não permitirão tal “retrocesso”. “Sobre o fim da quarentena de 36 meses para que políticos ocupem cargos de diretoria em estatais e agências reguladoras, só há uma coisa a dizer: retrocesso”, escreveu a líder do MDB, senadora Simone Tebet (MDB-MT). O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) também veio a público e afirmou que é “lamentável” a inclusão desse tipo de emenda no texto da proposta. Eunício é autor do projeto da Lei Geral das Agências Reguladoras – que tem o objetivo de uniformizar a atuação desses órgãos – e acrescentou também que, como presidente do Senado, poderá optar por colocar em votação o texto original em vez da proposta aprovada na Câmara.
Estadão

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Agência Brasil Augusto Aras reitera que seu compromisso é com a atuação na chefia do Ministério Público Federal Aras afirma desconforto com especulação sobre vaga no STF BRASIL O procurador-geral da República, Augusto Aras, em nota, manifesta seu desconforto com a veiculação reiterada de seu nome para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Conquanto seja uma honra ser membro dessa excelsa Corte, o PGR sente-se realizado em ter atingido o ápice de sua instituição, que também exerce importante posição na estrutura do Estado. Segundo Aras, ao aceitar a nomeação para a chefia da Procuradoria-Geral da República, não teve outro propósito senão o de melhor servir à Pátria, inovar e ampliar a proteção do Ministério Público Federal e oferecer combate intransigente ao crime organizado e a atos de improbidade que causam desumana e injusta miséria ao nosso povo. O PGR considerar-se-á realizado se chegar ao final do seu mandato tão somente cônscio de haver cumprido o se...