Pular para o conteúdo principal

Em relatório, Fachin lista 27 crimes atribuídos a Collor que somam mais de R$ 50 milhões

Em relatório, Fachin lista 27 crimes atribuídos a Collor que somam mais de R$ 50 milhões



Documento foi enviado aos ministros que vão julgar, nesta terça-feira (15), a denúncia da PGR contra o senador na Lava Jato

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         
                                                               

Fernando Collor (PTB-AL) (Foto: José Cruz/Agência Senado)
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), preparou um relatório das acusações que pesam contra o senador Fernando Collor (PTC-AL). No documento de 30 páginas, disponibilizado aos colegas da Segunda Turma do STF, Fachin lista os crimes atribuídos ao parlamentar pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Foram apontados quatro casos de corrupção passiva, que envolvem montante superior a R$ 50 milhões, mais 20 acusações de crime de lavagem de dinheiro. O julgamento da denúncia está previsto para ocorrer nesta terça-feira (15).
Narra o relatório de Fachin, com base na investigação da PGR, que, “entre 2010 e 2014, funcionou, na BR Distribuidora, uma organização criminosa com o propósito de desviar recursos em proveito particular, corromper agentes públicos e branquear valores, essencialmente pela influência, junto à sociedade de economia mista, do PTB, notadamente do seu senador pelo Estado de Alagoas, o acusado Fernando Affonso Collor de Mello”.
Além dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, há três acusações da PGR contra o senador: organização criminosa, da qual Collor é apontado como comandante; de peculato, por ter empregado em seu gabinete duas pessoas envolvidas com os desvios sem que elas tenham efetivamente prestado serviço de assessoramento parlamentar; e de tentativa de obstrução da Justiça, por causa de “estorno de créditos relativos a depósitos em dinheiro na sua conta pessoal com a finalidade de se desvincular dessas operações e evitar a instauração de investigação sobre os fatos no âmbito do Supremo Tribunal Federal”.
EXPRESSO procurou o advogado Juarez Tavares, que defende o senador, mas ele não retornou o recado deixado em seu escritório.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p