Presidente do BNDES defende que empresários presos possam continuar a trabalhar
Paulo Rabello de Castro cita desemprego e fechamento de empresas para tal permissão
— É preciso ensinar economia aos procuradores. Há desemprego e empresas fechando. O empresário poderia voltar a sua empresa para ajudar na retomada e assim pagar as multas (do acordo de leniência) que são impostas — disse em palestra da Associação Comercial de São Paulo.
Rabello, sem citar diretamente e acrescentando que há dificuldade em se retomar algumas obras de infraestrutura porque a maior parte das empreiteiras está com problemas de cadastro, o que inviabiliza a liberação de recursos do BNDES aos projetos em que elas estão envolvidas.
Uma das sugestões de Rabello de Castro é que uma parcela de 10% ou 20% da empresa que cometeu um ato ilícito fosse destinado a um fundo para a previdência.
— Deveria deixar ele (o empresário que está cumprindo pena) trabalhar mais e lucrar mais. Temos que destravar obras, como a Linha 6 do metrô de São Paulo, mas o problema é que não tem cadastro para isso — disse.
A Linha 6 está sendo tocada pelo Consórcio Move, que é formado pela UTC, Odebrecht e Queiroz Galvão. Todas envolvidas na Lava-Jato.
O presidente do BNDES afirmou ainda que os desembolsos do banco continuarão em queda porque não há demanda, indicando que o número deve ficar abaixo dos R$ 88,3 bilhões realizados no ano passado.
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