Defesa de Duda vai a Fachin para acertar últimos detalhes da delação premiada
Colaboração de marqueteiro complica Paulo Skaf e o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi
MARCELO ROCHA
14/08/2017 - 17h06 - Atualizado 14/08/2017 20h31
O marqueteiro admitiu à PF que recebeu da Odebrecht, via caixa dois, cerca de R$ 6 milhões, por conta da campanha de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo em 2014. Duda mencionou também uma produtora ligada à família do líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), como destino de R$ 4 milhões não contabilizados para a campanha de Skaf. Os dois políticos negam irregularidades. A Procuradoria-Geral da República defende que Fachin desautorize a delação de Duda por entender que a negociação é exclusiva do Ministério Público. Avalia também que o marqueteiro não apresentou fatos novos para as apurações em curso.
Fachin avalia se homologa o acordo antes ou depois do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra a Lei nº 12.850/2013, que deu aos delegados de polícia o poder de firmar acordos de delação. A ADI está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio Mello.
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